Europeu de Atletismo em Helsínquia
A atleta portuguesa correu a primeira eliminatória dos 400 metros barreiras no tempo de 55,80, um novo recorde nacional e a presença assegurada nas meias-finais (amanhã de manhã), neste europeu que se iniciou estar quarta-feira na capital finlandesa.
O anterior recorde já lhe pertencia com 55,81 e a forma como cumpriu a prova, se recuperar bem, pode levá-la à final, o que não será fácil mas possível, como tudo na vida.
Uma excelente corrida, um recorde justo e um bom prémio para todo o trabalho que tem desenvolvido até agora.
Entretanto, nesta mesma ronda, Patrícia Mamona, com 14,41 (o melhor deste ano e a um centímetro do seu recorde de Portugal) e Marco Fortes, com 19,66, estão entre os 12 atletas que vão estar presentes nas finais desta duas provas.
Especial relevo para a triplo-saltadora, que foi a segunda melhor entre todas as participantes, o que é um bom augúrio para a final, a realizar sexta-feira. Susana Costa não foi tão feliz e ficou em 13º (entre as 25 participantes) com 13,99, a nove centímetros do apuramento.
Marco Fortes obteve o oitavo melhor resultado entre os 24 participantes, tendo que chegar acima dos 20,50 (ou perto dos 21,02, o seu recorde de Portugal) para poder lutar pelas medalhas.
A final da desta prova terá lugar na sexta-feira, dentro do mesmo horário do triplo feminino (19 horas em Lisboa), via RTP2.
Jorge Paula também segue em frente (meias-finais) ao obter o 16º tempo (o último dos apurados) nos 400 metros-barreiras, ao correr em 50,74 (o melhor deste ano). A meia-final terá lugar amanhã (11,15 em Lisboa). Ricardo Lima fez o 36º tempo (53,00) entre os 39 participantes, onde João Ferreira desistiu.
Arnaldo Abrantes (20º, com 10,49 – o melhor deste ano), passou à meia-final dos 100 metros, na prova onde tomaram parte 33 atletas.
Na jornada da tarde desta quarta-feira, Alberto Paulo (16,30) estará nas eliminatórias dos 3.000 metros-obstáculos e Arnaldo Abrantes nas meias-finais dos 100 metros (18,20).
Um início positivo para as cores nacionais, pese embora os problemas surgidos com João Ferreira e Ricardo Lima, que tinham marcas de 50,94 e 50,84 de acesso as estes europeus.
