Terça-feira 24 de Novembro de 1462

Estafeta de 4×100 estilos com recorde nacional

europeu_natacaoNATAÇÃO – Europeu

O Portugal terminou em beleza a participação no europeu de natação, que este domingo se concluiu na cidade húngara de Debrecen, com a formação dos 4×100 metros estilos a conquistar um novo recorde nacional.

A proeza competiu ao quarteto de 4×100 metros estilos, formado por Pedro Oliveira (costas, 56.21, Carlos Almeida (bruços, 1.01.68), Simão Morgado (mariposa, 52.28) e Tiago Venâncio (livres, 50.22), que cumpriu a distância no tempo de 3.40.19, melhorando o máximo nacional em mais de quatro segundos (3:44.87) e que tinha sido obtido no Europeu de Berlim’2002 por Nuno Laurentino, Henrique Neiva, Simão Morgado e Luís Monteiro.

Na prova de 400 estilos, Alexis Santos foi 9.º, com 4:20.01, que corresponde a um novo recorde pessoal (antes 4.20.53), e Diogo Carvalho foi 14.º, com 4:22.19, nadador que já tem mínimos COP de qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres na distância e detém o recorde nacional absoluto (4.18.08) desde o Mundial de Roma 2009.

O balanço deste europeu é positivo, porquanto a representação lusa alcançou a qualificação para uma final (Carlos Almeida, nos 100 bruços), oito meias-finais (Carlos Almeida – 100 bruços), Pedro Oliveira (100 e 200 costas), Diogo Carvalho (200 estilos), Sara Oliveira (100 e 200 mariposa), Alexis Santos (50 costas) e Ana Rodrigues (50 bruços).

Os nadadores portugueses estabeleceram ainda seis novos recordes nacionais absolutos, através de Carlos Almeida (50 e 100 bruços), Pedro Oliveira (100 e 200 costas), Alexis Santos (50 costas) e estafeta de 4×100 estilos (Pedro Oliveira, Carlos Almeida, Simão Morgado e Tiago Venâncio).

Carlos Almeida (100 bruços) e Pedro Oliveira (200 costas) atingiram mínimos COP para Londres 2012, aumentando para quatro o número de nadadores qualificados: Diogo Carvalho nos 200 estilos (mínimo A) e  400 estilos (mínimo COP),  Carlos  Almeida (100  bruços),  Pedro  Oliveira (200  costas)  e Sara Oliveira (100  costas).

Para Rui Magalhães, “o principal objectivo que nos trouxe a este Europeu era fazer mínimos para os Jogos, com a perspectiva de dobrar o número de elementos participantes em Londres. Apenas conseguimos um. Mas penso que a participação foi bem conseguida e isso traduz-se claramente na qualificação para uma final, oito semifinais e seis recordes nacionais que atingimos, que era algo que já não conseguíamos há bastante tempo. Os Jogos de Pequim foram a última grande competição em que batemos cinco recordes nacionais. Por isso, no espaço de quatro anos voltámos a quebrar uma série de recordes em grandes competições internacionais e isso também é relevante.”

 

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