Quarta-feira 25 de Novembro de 7868

Criar oportunidade de negócios

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A Casa da Balança, nas instalações da Marinha (Avenida Ribeira das Naus) foi palco, esta terça-feira, da apresentação da Agência Independente do Desporto e do Mar (AIDEM).

Esta Agência é orientada, no âmbito da Rede Portuguesa para o Desenvolvimento do Território, para identificar e criar oportunidades de desenvolvimento da prática desportiva na orla costeira e no mar, assim como das economias associadas a estas áreas.

Para além disso, tem ainda como tarefa propor soluções de simplificação administrativa da legislação relacionada com estas matérias, sendo que a presidência será do Instituto do Território, incluindo-se na direcção os representes do Instituto Português do Desporto e Juventude, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o e do Turismo de Portugal, que subscreveram o protocolo então assinado.

Além destas individualidades, a AIDEM comportará também representantes de mais de uma dezena de federações desportivas, Universidades e também a Confederação do Desporto de Portugal, num total de cerca de duas dezenas de instituições.

Na oportunidade, Rogério Gomes, Presidente do Instituto do Território, salientou que “o mar e a orla costeira portuguesa constituem um factor territorial estratégico para o desenvolvimento do país, mas as dinâmicas existentes nestas zonas, especialmente sensíveis e atractivas, não se encontram ao nível desejado pelo interesse público”, rendo reforçado ao dizer que “os recursos da nossa orla costeira encontram-se subaproveitados, atendendo “às capacidades e meio instalados”.

Os secretários de Estado das áreas envolvidas estiveram, presente e justificaram da justeza do projecto.

Para Alexandre Mestre, Secretário de Estado do Desporto e Juventude, que se referiu à parte desportiva no âmbito dos desportos náuticos, adiantou que “Portugal é um país de mar e, por isso, há que passar do papel à acção e foi isso que acabámos de fazer”.

Salientou ainda que “este projecto vai criar novas oportunidades de negócios na economia nacional, criando emprego no mar – onde existem cerca de 120.000 portugueses”. Para isso, segundo Mestre, “há que aproveitar estas novas valências”.

Se bem que exista alguma abordagem adiantada em relação ao processo, entende-se que é prematura a definição da plenitude das acções que se prevêem operacionalizar, porquanto há que, em função da crise latente, gastar o menos possível para fazer mais e melhor.

 

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