Condecoração merecida
Dirigente desportivo que esteve na base do desenvolvimento do Andebol em Portugal, tendo sido presidente da Federação Portuguesa da modalidade durante mais de vinte anos, foi agraciado pelo governo com o Colar de Honra ao Mérito Desportivo.
Luís Santos foi também o primeiro presidente da Confederação do Desporto de Portugal, sendo a federação a que presidia uma das fundadoras, início que, como se esperaria, foi algo atribulado, conseguindo, no entanto, ultrapassar as dificuldades constantes, embora não tendo alcançado o desiderato que pretendia como parceiro do governo nas políticas desportivas, para o que deu o seu melhor.
Dotado de uma capacidade ímpar de de gerir “crises”, Luís Santos foi um dirigente que se pode qualificar como de “alta competição”, porquanto – como muitos outros – deram quase tudo o que podiam em prol de uma actividade voluntária, naturalmente não remunerada.
Várias tem sido as vezes que, segundo estudos elaborados quer nacional quer internacionalmente, tem vindo a lume a importância do voluntariado – de uma forma generalizada a várias actividades – que faz poupar aos governos largos milhões de euros e que, por estes (governos) não são distinguidos, seja de que forma for, pelo trabalho desenvolvido em causas de grande impacte para as populações de cada país.
Daí que esta distinção seja um acto de verdade e de agradecimento a um homem que muito deu ao desporto.
A condecoração foi entregue por Alexandre Mestre, Secretário de Estado do Desporto e Juventude.
