A primeira imagem que os espectadores chegados ao Estádio pela zona do Metro foi de “meter medo”.
Isto porque a área circundante à sede da Juventude Leonina estava fechada por um cordão de agentes da PSP (Corpo de Intervenção), que não permitia a entrada nas referidas instalações aos adeptos da referida claque.
Por precaução, quiçá tentando evitar o transporte, para dentro do estádio, de material pirotécnico e outro ou, de outra forma, para prevenir os incidentes que se verificaram no final do jogo com o Légia de Varsóvia, onde aquele local foi palco de uma “guerra” quase “total”, com dezenas largas de adeptos da referida claque a atacar, pura e simplesmente, meia dúzia de cidadãos (que nem sequer tinham qualquer indicação exterior se eram portugueses ou não) que, a cerca de uma centena de metros, se deslocavam para tomarem o transporte (metro ou táxi).
Pedras para as pessoas e também para os táxis ali estacionados, à espera dos clientes, levaram a situações de extrema violência.
Na altura (23 horas), não se encontrava na zona nenhum agente da PSP. Só aparecem após aviso e a “guerra” instalações.
Talvez por isso, tivesse passado a haver segurança naquele local até mais tarde do que era habitual.
Não deixou de causar impressão o aparato mas, como diz o ditado, mais vale prevenir do que remediar. A falta de ética continua a persistir. É recorrente neste país.