A CGTP-In fez um balanço positivo das primeiras horas de Greve Geral, mas não esquece que as pressões directas e indirectas do patronato, a ameaça de uma politica do trabalho, criou um factor de medo, que pode ter retirado uma maior adesão à greve geral.
O secretário geral da CGTP-IN, Arménio Carlos logo pela manhã uma visita por vários pontos na margem sul (Cacilhas, Alfeite e Autoeuropa entre outros) fazendo um balanço afirma que adesão é positiva tanto sector dos transportes,saúde, educação e industria (ex:Amorim e revestimentos 83%.)
Sobre a participação e falando aos jornalistas junto do piquete de greve na Auto Europa , referiu que aqueles e aquelas trabalhadoras que apoiam a Greve Geral ,Arménio Carlos disse “estão acima de tudo a garantir direitos, garantir a transmissão desses direitos para as futuras gerações…garantir o futuro do país”, reafirma também que os sindicalistas da CGTP respeitam aqueles que querem trabalhar, “mas por favor respeitem também o direito à greve”.
O secretário geral referiu que a CGTP critica mas aponta soluções e propostas, alerta que o custo da produção de trabalho hoje tem custos que ponderados são mais caros que a mão de obra (por exemplo: aenergia).
O responsável sindical na AutoEuropa acredita que a participação na empresa ou adesão à mesma pode ter tido vários factores a condicionar o trabalhador a participar, referindo a renovação de contratos, dando o exemplo do bónus atribuído no final do ano (comparou os 900€ euros em Portugal contra os 7500€ na Alemanha).
Logo às 20h a Central vai fazer um balanço final do impacto desta Greve geral a 8ª em Portugal após a revolução.