Dopagem em Portugal
João Vicente e Desean White, basquetebolistas que representam o Algés – de acordo com a notícia veiculada pelo jornal “Record” – foram suspensos pela Federação Portuguesa de Basquetebol por terem tido controlos positivos para cannabis.
Apesar de ser uma droga considerada “social” e, nalgumas situações, não produzir efeitos de maior rendimento físico, continua a integrar a lista de substâncias e métodos proibidos da Agência Mundial Antidopagem, pelo que a sanção a atribuir poderá ir de uma advertência a uma suspensão de três meses, considerando os efeitos atenuantes determinados na legislação mundial e portuguesa.
Em Lausanne, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) analisou o recurso apresentado pelo ciclista russo Alexandr Kolobnev – acusado de um controlo positivo para um diurético no decorrer da Volta à França de 2011 – e decidiu ilibá-lo face ao ciclista ter justificado que utilizou a substância proibida por recomendação médica.
O recurso teve por base a sanção de dois anos de suspensão aplicada pela Federação Internacional de Ciclismo (UCI).
Por seu lado, o parlamento francês aprovou a proposta de lei que cria o passaporte biológico para todos os desportistas de alta competição, o que obriga os atletas integrados nesta categoria a cumprir um determinado número de situações, entre as quais, comunicar o local onde se encontra durante os 365 dias do ano e aceitar todos os controlos, em especial os fora de competição, a qualquer hora e lugar.
Caso não seja encontrado e não justifique a ausência, o atleta poderá ser sancionado de acordo com o previsto no regulamento da Agência Mundial Antidopagem, o que poderá levar, em última instância, ao final da carreira.
Registe-se que este processo já está implementado em Portugal através da Autoridade Antidopagem de Portugal (ex-Conselho Nacional Antidopagem)
