A Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal recebeu esta manhã a Missão conjunta CE/BCE/FMI, composta por Jürgen Kröger, Rasmus Rüffer e Poul Thomsen.
{jathumbnail off}Antes desta reunião,aproximadamente 15 minutos antes, a missão da ‘troika’ foi recebida por Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República.
A reunião decorreu como sempre nestes casos à porta fecha, não sendo permitida o acompanhamento dos trabalhos por parte dos OCS, quer quando chegaram quer na saída a delegação da “troika” não prestaram nenhumas declarações aos jornalistas. Já os grupos parlamentares fizeram declarações .
Miguel Tiago pelo partido comunista foi o primeiro a prestar declarações dizendo que para o PCP “Tudo prosseguirá como antes, como se o cenário macroeconómico não tivesse sido minimamente modificado a partir da data em que se firmou este pacto de agressão contra o povo português, e portanto o rumo será o de persistir nesta austeridade cega”.
Já para o Bloco de Esquerda pela voz do deputado João Semedo a “‘troika’ olha para “o memorando mas não olha para o país, não vê que o País está pior e não pretende alterar minimamente o rumo da política que está a ser seguida” , não existindo segundo o deputado qualquer abertura para rever o programa por parte da “troika”.
Segundo o deputado do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes, o que disseram os representantes da “troika” foi que “a alteração do cenário macro económico” seria uma situação analisar para uma revisão do acordo, já Miguel Frasquilho afirmou que os representantes da “troika” transmitiram aos deputados “que não é pela aplicação do programa ” que Portugal está nesta situação, já para os Socialistas pela voz de Pedro Marques mantém a ideia , que “um alargamento dos prazos do empréstimo para atingir o equilíbrio orçamental e pediu ainda o benefício das mesmas benesses dadas à Grécia no acordo a alcançado em Bruxelas”, reforçada essa ideia do PS pelo conhecimento da quebra nas receitas fiscais .
