A equipa do Petro de Luanda venceu a Supertaça COMPAL, que este domingo terminou na cidade de Luanda (Angola), ao derrotar o finalista F. C, Porto por expressivo 64-51.
Embora tivesse entrado melhor no jogo, os comandados de Moncho Lopez depressa deram a entender que tinham de jogar muito bem para poderem levar de vencida a forte formação luandense, mais a mais a jogar em casa, com o Pavilhão da Cidadela muito composto de adeptos que vibraram de princípio a fim.
Faz até lembrar os tempos da famosa equipa do Vila Clotilde que “arrastava” consigo milhares de espectadores por todos os campos por onde passava, garantindo espectáculos de grande nível e batendo-se de igual para igual contra os mais consagrados, como eram os casos do Benfica e Sporting de Luanda.
Chegando ao intervalo a vencer por 39-29, o Petro granjeou uma vantagem mais ou menos ligeira, tanto mais que os portistas reduziram até ao 39-35 nos primeiros minutos do segundo tempo.
Sentindo o “perigo”, os homens de Alberto Babo (técnico do Petro e que, em Portugal, comandou o F. C. Porto e outras formações de gabarito) forçaram o andamento e, aproveitando muitas falhas dos lançamentos de três pontos por parte do jogadores adversários, lograram chegar-se à frente, jogada a jogada, depressa chegando a uma vantagem acima dos dez pontos, como se verificou aos 49-38, chegando aos 14 (54-40) para terminar com um resultado de 64-51 (13 pontos a mais).
Como vencedor, o Petro recebeu um prémio monetário de um milhão e quatrocentos mil “kwanzas” (a moeda angolana), o que equivale a pouco mais de 11 mil euros.
O Petro juntou, de forma magnífica, o seu nome ao lote dos vencedores do torneio, antes ganho pelo Benfica (2010) e 1º de Agosto (Angola), o ano passado.
Nos últimos jogos, o Recreativo do Libolo venceu o 1º de Agosto (79-65) e conquistou o terceiro lugar, enquanto o CAB (Madeira) se classificou no 5º, depois de ter vencido o Maxaquene (Moçambique), por 75-67, na primeira vez que a competição registou a presença de seis equipas: três de Angola, duas de Portugal e uma de Moçambique.
Artur Madeira