Terminou hoje em Lisboa o XII congresso da mais antiga central sindical portuguesa CGTP-in com a consagração do seu novo líder Américo Carlos que substitui Carvalho da Silva que esteve 25 anos a frente da organização sindical.
{jathumbnail off}Começou uma nova era… Américo Carlos o novo líder, com a garantia que a luta continua, que o movimento sindical não esmorece e não vai baixar os braços contra qa maior ofensiva de sempre contra os direitos que muitos lutaram durante décadas para os conquistarem.
No discurso de encerramento o novo secretario geral da CGTP – in arrasou em todos os campos da politica do trabalho do actual Governo, que diz estar nas mãos da Troika, referiu-se à noticia de hoje sobre os termos da alegada imposição por parte de Bona sobre a ajuda a Atenas, disse Arménio Carlos “ a sra. Merkel e a Alemanha, já tem o descaramento de anunciar publicamente que são eles agora que controlam a economia e as finanças da Grécia, não tardaria o dia, se esta situação vingasse, que também aqui em Portugal, tivesse-mos a sra. Merkel a mandar em vez dos portugueses”.
A nível da luta interna , Arménio Carlos disse que o movimento sindical deve ajudar os trabalhadores a inquirir os deputados eleitos pelos distritos do porquê “destas mal-feitorias e dizer-lhes que não estão lá para legislar contra eles ”.
Referiu-se ao movimento sindical deve estar junto dos trabalhadores onde quer que exista um conflito, no sentido de ajudar e apoiar a sua luta pelos direitos. E sobre a luta “ a unidade na acção não é feita por cima, é feita lá em baixo… com todos os trabalhadores independentemente da sua filiação sindical, nos locais de trabalho” disse o novo secretário geral da CGTP-in numa clara alusão aos desentendimentos nas cúpulas das centrais sindicais, reforçou ainda a ideia que o maior trabalho na estrutura sindical é feito pelas bases ao referir-se, “que esta CGTP não seria ou que é se não fosse o trabalho de formiguinha de muitos que não aparecem na comunicação social, mas que estão lá todos os dias”.
Nesta cerimónia de encerramento contou com um representante do Presidente da Republica, além de delegações de vários partidos, Bloco de Esquerda com Luís Fazendas, O PCP com o ex-candidato à presidência Francisco Lopes, uma delegação do Partido Socialista com Vitor Ramalho, do Partido ecologista Os Verdes.