Não seriam mais de 1000 aqueles que hoje desfilaram do marquês até ao Parlamento mostrando a sua oposição às medidas do Governo e revolta pelas palavras de Cavaco Silva.
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A manifestação desta tarde começou junto do Marquês de Pombal, e acabou à frente da Assembleia da República, onde se realizou uma assembleia popular.Neste desfile viam-se pessoas de vários escalões etários, manifestando vários sentimentos desde protestar contra o acordo de concertação social, pelos direitos laborais, contra aos aumentos dos transportes, contra as portagens na Via do Infante ou pelos direitos dos professores.
Na cabeça da manifestação as palavras de ordem iam sendo debitadas por megafone, “Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal, a nossa luta é internacional”, acompanhadas por tambores, com várias frases como por exemplo “Esta dívida não é nossa”.
A marcha ficou marcada no inicio por desacatos entre alguns manifestantes e um grupo de 
uma dezena de elementos do Movimento da Oposição Nacional, movimento nacionalista, a dado momento das palavras- insultos – entre as partes, passaram a agressões físicas que terminaram com a intervenção policial.
Num acto de provocação após os ânimos mais calmos um manifestante no cimo de uma paragem de autocarro e incendiou uma bandeira do Movimento da Oposição Nacional.
O grupo continuou depois no fim do desfile, com a habitual caixa feita por elementos do corpo de intervenção da PSP, algo típico do acompanhamento das claques de futebol, acabando por não ser permitido descer do Rato até ao Parlamento por questões de segurança do próprio grupo.
