Será amanha assinado o acordo de Concertação Social, alcançado esta madrugada, depois de mais de 16 horas de negociações.
Governo, Confederações e associações patronais e a UGT por parte das organizações sindicais chegaram a acordo. Tendo como base a mudança para o crescimento o acordo fica também marcado pelo abandono logo nas primeiras horas de negociação da CGTP, com o secretário geral Carvalho da Silva a afirmar que se estava perante “o maior retrocesso nos direitos laborais de que há memória”.
Neste acordo surgem alterações às leis laborais, mas não a muito falada meia hora extraordinária de trabalho por dia. Surgem assim na vida dos trabalhadores em Portugal novas regras nas férias, nos feriados, nas pontes e a criação de um banco de horas por trabalhador.
Amanhã a quando da assinatura estará presente o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.