Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

E agora Sporting? Mudança de atitude ou …?

Sporting-Nacional-_N0C0796Depois de uma segunda parte recheada de percalços, pouco positivos, o Sporting logrou chegar ao empate. Com alguma sorte.

E porque também pouco justificou. Polga e João Pereira, este que tem sido um esteio da equipa, contribuíram para este meio “descalabro”.  E agora Sporting? Mudança de atitude ou … sabe-se lá o que poderá acontecer na Madeira?

O primeiro tempo foi mau de mais, em especial para o Sporting, que não marcou quando teve duas oportunidades para isso, e permitiu dois golos com numa facilidade do arco-da-velha. O primeiro na sequência da esquerda do ataque madeirense, com Rondon, que até nem é muito alto, a subir lá a cima e desviar para golo. Patrício continua “colado” à linha de baliza. O segundo, pela direita, Polga tem a bola dominada mas prefere voltar a “brincar” e Candeias tira-lhe a bola, avança em linha recta para a baliza, Patrício sai ao seu encontro mas o avançado chuta por entre as pernas do guardião e o 2-0 estava feito.

Não se pode dizer que o Nacional dominou tanto o jogo para fazer dois golos sem resposta. Mas aproveitou da melhor forma as oportunidades criadas, neste caso por culpa da defesa sportinguista, que não perdoou.

Na primeira das duas melhores oportunidades, Bojinov fez (24’) de defesa do Nacional. Colocado no centro da grande área, cabeceou para bem longe da baliza. Na segunda (32’) Matias marcou um livre para dentro da área onde três jogadores do Sporting (Insúa, Renato Neto e Jeffrén) se atrapalharam e nada resultou.

A saída (por lesão) de Wolfswinkel logo aos 10’ poderá ter tido influência mas Bojinov podia “tapar” bem esse buraco. Não o conseguiu e o intervalo chegou com o Nacional a vencer com dois golos de vantagem, não se percebendo a substituição (41’) operada por Paciência – tirando Renato Neto, que estava a jogar bem, para entrar Carrillo – apenas a quatro minutos do intervalo.

No segundo tempo, o Sporting entrou disposto a modificar o “status quo” mas a tarefa antevia-se difícil, como se esperava, porquanto o Nacional fechou ainda mais os corredores de aceso à sua baliza e, registe-se, esteve mais perto do 3-1 do que o Sporting do 2-2.

Pressão e mais pressão por parte do Sporting nada resolvia. Os passes entre jogadores continuavam a ser transviados, os poucos remates não acertavam no alvo, as falhas eram contínuas mas o logo inaugural dos leões lá apareceu.

Respondendo a uma arrancada de Insúa, a bola segue para Carrillo que centra milimetricamente para Elias, que vinha de trás em velocidade e acertou em cheio na bola, que rumou à baliza como uma bala.

O Sporting reforçou a velocidade de jogar, mas continuando a falhar passes de mais. No entanto, o guarda-redes Vladan foi chamado a fazer duas defesas que evitaram o segundo golo leonino, o que só se verificou em cima dos 90+6’, quando Schaars, com um potente remate, na marcação de um livre, que passou por toda a gente, entre dezenas de pernas, e entrou directamente na baliza. Um 2-2 de alguma forma inesperado. Mas aceita-se.

Destaques para Onyewu, Schaars, Jeffren, Insúa, Elias, Matias, no Sporting, e Vladan, Claudemir, Danielson, Candeias, Rondon e Andrés Madrid.

Sob a direcção de Paulo Batista, que acabou por encontrar dificuldades quiçá inesperadas e não tendo conseguido segurar os jogadores (11 amarelos e um vermelho), acabou por não ter influência no resultado, tendo sido coadjuvado pelos assistentes Luís Marcelino e Jorge Cruz.

As equipas alinharam:

Sporting – Rui Patrício; João Pereira, Oniewu, Polga e Insúa; Elias, Renato Neto (Carrillo, 41’) e Schaars; Matias Fernandez, Wolfswinkel (Bojinov, 10’) e Jeffren (Capel, 46’).

Nacional – Vladan; Claudemir, Neto, Danielson e Stojanovic (Márcio Madeira, 46’); Todoric, Andrés Madrid e Skolnic (Elizeu, 69’); Candeias (Edgar Costa, 61’), Rondon e Diego Barcelos.

Cartões amarelos para Vladan (56’), Danielson (90+7’), Todorovic (85’), Skolnic (52’), Diego Barcellos (71’), Neto (90+4’), Stojanovic (30’) e Márcio Madeira (55’), seguido de vermelho (66’). No Sporting, Onyewu (68’), Schaars (85’) e João Pereira (34’).

Artur Madeira

 

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