Segunda-feira 23 de Novembro de 0347

Grande festa do Sporting

Sporting-Nacional-_N0C4182Liga SAGRES – Sporting, 1 – Nacional, 0

Podia ter sido mais fácil. Se se jogasse melhor, em especial por parte do Sporting. Ainda assim foi uma vitória justa para quem mais rematou e uma grande festa para os 40.405 espectadores presentes, quase cem por cento sportinguistas.

De novo com um Capel “endiabrado” desde o primeiro minuto, desta vez bem secundado por André Martins – que voltou a fazer um excelente jogo – o Sporting podia e devia ter feito mais. Passada da defesa para o ataque num ápice mas, depois, tudo se esboroava. Passes e fintas a mais acabavam nos pés dos adversários, até porque Marcelo, o guardião do Nacional, não trabalhou muito mas quando o fez foi bem.

Foi visível o domínio dos leões, em movimentos rápidos de transposição da bola, que o Nacional respondia com uma defesa bem colocada, a jogar em antecipação, aproveitando o excesso de posse de bola dos jogadores sportinguistas.

À passagem pelo quarto de hora, Capel fez um excelente centro para a cabeça de Wolfswinkel que, como mandam as regras, cabeceou para o chão e para a baliza, mas a bola encontrou Marcelo a defender bem. Gorou-se o golo.

Cinco minutos depois, o 1-0. Na marcação de um livre pelo lado esquerdo do ataque, André Martins remata para a grande área onde, subtilmente, Ínsua levantou a bola para o poste mais longe onde surgiu, só, Onyewu a cabecear para o golo de abertura.

O Sporting manteve a pressão sobre os madeirenses mas só aos 38’ é que se vislumbrou um remate com perigo. Ínsua capta a bola a cerca de 35 metros da baliza e chutou com força mas à figura de Marcelo.

Na resposta, o Nacional quase marcou. Isolando-se pela direita até muito perto da linha final, Mihelic fez um centro para a baliza de Patrício que, postado a ver a bola a passar, só tarde viu que a bola bateu na barra e seguiu para o lado contrário. Uma desatenção que podia criar “bicho”. E o intervalo chegou sem mais nada de especial.

No segundo tempo, o Sporting voltou a entrar em toada mais rápida, com André Martins a entrar na área (50’) e a escorrer coma baliza à sua mercê. Mas Nacional não perdia “pitada” e cinco minutos depois Rondon isolou-se na grande área de Patrício mas rematou ao lado, criando algum “frisson”.

Nova “paragem” no tempo, sem nada de significativo, até que outro “arrepio” chegou junto

a baliza do Sporting (75’). Mais uma arrancada pelo Nacional, com Claudemir a centrar para a área do Sporting onde, mais uma vez, Rondón estava atento e na linha de bola e cabeceou para tentar o golo. Para o chão, como as regras dizem, mas a bola encontrou Rui Patrício no caminho e ficou-se por aí.

Logo a seguir, Stojanovic viu o segundo amarelo e foi descansar, ficando o Nacional com dez unidades mas mantendo, sempre que podia, a toada ofensiva para tentar empatar. E foi nesses últimos treze minutos que a coisa ia descambando para a “cacetada”, face aos cartões amarelos mostrados a Wolfswinkel (88’), João Pereira e Mateus (90’), para além dos que antes já tinham sido mostrados a Diego Barcelos (36’) e André Martins (65’).

Não há discussão quanto ao triunfo do Sporting – ganha quem marca – se bem que a “desorganização” de jogo foi algo que não se esperava. Mas o que é preciso é somar pontos. E o objectivo foi cumprido à risca.

No Sporting referência especial para André Martins, e para João Pereira, Onyewu, Capel, e Insúa, enquanto no Nacional se realça Marcelo, Felipe Lopes, Mateus, Neto e, em especial, Rondón, o perigo à solta.

Vasco Santos, que veio do Porto (tão longe não se sabe porquê, aumentando os gastos), que não teve influência no resultado, apesar de algumas falhas na questão dos livres. Os auxiliares Tomás Santos e Paulo Vieira não complicaram.

As equipas alinharam:

Sporting – Rui Patrício; João Pereira, Onyewu, Polga e Insúa; Elias, Carriço e André Martins (André Santos, 66’); Carrillo (Pereirinha, 56’), Wolfswinkel e Capel (Árias, 84’).

Nacional – Marcelo; Claudemir, Neto, Felipe Lopes e Stojanovic; Diego Barcelos, Mihelic (Oliver, 70’) e Todorovic; Candeias (Edgar Costa, 56’), Rondon (João Aurélio, 79’) e Mateus

 

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