A jornada da Greve Geral de hoje, teve logo pela madrugada um ponto alto ao juntar CGTP-IN e UGT, noss piquetes na AUTO Europa, Carvalho da Silva e João Proença estiveram presentes no local..
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Os lideres das centrais sindicais a adesão desta vez foi superior à do ano passado, por isso a Greve Geral mostrava já que era uma “enorme greve geral”.
O caso da Auto Europa é um destes casos de sucesso com a própria empresa a não efectuar neste dia, a produção de viaturas, por não ter garantias de ter o capital humano e material para o realizar.
Após esta acção junto desta marca de sucesso laboral em Portugal, João Proença foi junto do piquete nos transportes Urbanos do Barreiro, onde já estava o dirigente máximo do SINTAP – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos – Nobre dos Santos.
Nobre dos Santos iria estar mais tarde junto da entrada do Hospital Garcia da Orta em almada onde fez o balanço da adesão no sector da saúde, “registamos adesões acima das verificadas na Greve Geral do ano passado”, mais tarde em nota para a imprensa o SiNTap afirmou “dados relativos a sectores como a saúde, a educação e repartições públicas (segurança social, finanças, etc.), que estão também a verificar elevadas taxas de participação, com muitos dos serviços encerrados”.
Noutro ponto da Margem sul no centro de recolha da CM do Seixal, não estava piquete Greve, mas os portões estavam fechados com o parque cheio de viaturas, no ponto emblemático da luta sindical a Siderurgia em Paio Pires encontramos um piquete de greve, que nos disse “quem faz greve não vem aqui”, um cenário idêntico no estaleiro da CM Almada onde encontramos o piquete de Greve e portões fechados e parque cheio, aqui o sentimento dos trabalhadores no local é que “não se vai lá só com esta greve geral, mas é a demonstração que o povo não está com estas medidas, o povo elegeu oeste governo, não elegeu a TROIKA”, em qualquer destes locais sentimos que os trabalhadores e seus sindicatos estão firmes na convicção de que as politicas tem de ser e irão ser alteradas.
24 Novembro fica como marca na história do movimento sindical em Portugal, bem como o dia seguinte ficou na história de Portugal – 25 Novembro, o que separa as datas são 36 anos (1975-2011).