Terça-feira 03 de Dezembro de 2024

TAÇA DE PORTUGAL – Sporting, 2 – U. Leiria, 0

Sporting-Braga-TP-_N0C3986Ter a sorte do jogo facilita triunfo

Mais feliz – por ter deslizado melhor na relva escorregadia e por ter tido dois jogadores oportunos a marcar os golos – o Sporting levou de vencida a aguerrida formação do Sporting de Braga que, mesmo perdendo, mostrou que é uma equipa do topo nacional.

E se é verdade que foram os bracarenses os primeiros a criar perigo, quando Lima (8’) se isolou e rematou à rede lateral da baliza de Patrício, também o é o facto de ter sido o Sporting a marcar pouco tempo depois.

Numa jogada pela direita do seu ataque, a bola é captada por Wolfswinkel que, de imediato, fez um centro para o lado esquerdo da grande área à guarda de Berni que, não saindo ao cruzamento, permitiu que a bola, milimetricamente, chegasse a Capel. Colou-a ao pé esquerdo, avança para a baliza, finta o próprio Berni, que tentava cobrir o ângulo de remate, e fica com a baliza escancarada. Foi só empurrar a bola lá para dentro Estava feito o 1-0 aos 14’.

Num ápice, com o jogo repartido pelos dois meios campos, o Sporting chegou ao 2-0. Cumpria-se o minuto 20. Livre, fora da área mas na zona frontal, que Matias Fernandez cobra directamente à figura Bernie que, face à força que a bola levada, viu-se a contingência de a rechaçar para a sua frente, onde estava, parado e na expectativa de poder intervir, Insúa. A bola bateu-lhe e entrou directamente na baliza. Um azar para Bernie.

Dois golos com algo de sorte e não tanto fruto da “concentração” quer de Capel quer de Insúa, em especial o segundo, onde Insúa nem se mexeu.

Numa posição que, por certo, admitia estar (a perder), nunca pensou o Braga chegar a um negativo de 2-0 em apenas vinte minutos. Tentou remar contra a maré e equilibrar o jogo – aliás como o tinha feito até aos primeiros 20 minutos – o que foi conseguindo, tendo até estado em posição, por duas vezes e por intermédio de Hugo Viana.

Mas o intervalo chegou sem alteração.

No reatamento, a sorte voltou a não estar com o Braga. Ao 46º minuto de jogo, Elderson barra a entrada de Elias à entrada da área e o árbitro considerou que em falta e que o jogador do Sporting seguia isolado para a baliza, pelo que expulsou o defesa minhoto, ficando a equipa reduzia a dez unidades. O que, por certo, iria dificultar a tarefa da recuperação.

Do livre nada surgiu e o Braga começou a reforçar a toada atacante, com mais cautelas, comos e esperava, mas sempre perigoso. Tanto quanto, aos 67’. Paulo César – que havia entrado no minuto anterior, mandou a bola ao poste da baliza de Patrício, com este totalmente batido.

Aliás, a entrada de Paulo César e de Douglão deram outra vida à formação bracarense, contrariamente ao que aconteceu no Sporting, com a entrada, um minuto antes, de Carriço e Carrillo. Apenas Carrillo mostrou algum serviço, face à sua rápida movimentação, fazendo, numa das vezes que atacou, a bola bater estrondosamente no poste da baliza de Bernie (85’).

Enquanto isso, Nuno Gomes substitui (77’) Alan mas com efeitos nulos. Ao contrário do Sporting, que jogava com quase todos os jogadores, no Braga começaram as individualidades. Mau mas sem tempo fosse para o que fosse, porque o Sporting não deixou.

Em conclusão, uma vitória normal do Sporting ante um Braga em bom estilo mas … sem estilo nesta noite.

No Sporting referência especial para Capel, bem secundado por João Pereira, Onyewu, Schaars e Matias Fernandez, enquanto no Braga se destacaram Mossoro, Hélder Barbosa, Lima, Salino, Hugo Viana e Alan.

Jorge Sousa, veio de Porto e não complicou, tendo nota positiva apesar de um ou outro erro, comos auxiliares Bertino Miranda e José Ramalho a actuar sem problemas de maior.

As equipas alinharam:

Sporting – Rui Patrício; João Pereira, Polga, Onyewu e Insúa (Evaldo, 73’); Matias Fernandez (Carrillo, 65’), Elias e Schaars; André Santos (Carriço, 65’), Wolfswinkel e Capel.

Sporting Braga – Bernie; Salino, Vinicius, Ewerton e Elderson; Djamal, Hugo Viana e Hélder Barbosa (Paulo César, 66’); Alan (Nuno Gomes, 77’), Lima e Mossoro (Douglão, 66’)

Cartão vermelho para Elderson (46’) e amarelos para Wolfswinkel (18’), Ewerton (19’), Mossoro (23’), Insúa (29’), Polga (31’), André Santos (41’), e Vinicius (51’)

 

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