Milhares de militares e familiares vieram esta tarde a a Lisboa participar na Manifestação da Família Militar, que decorreu do Rossio até ao Ministério das Finanças na praça do Comércio.
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Oficiais, Sargentos e praças desfilaram em Absoluto silencio, sem palavras de ordem, para manifestarem assim o sentimento de “luto” que vive a família militar, nesta luta contaram com o apoio dos seus familiares que engrossaram as fileiras daqueles que participaram no desfile.
O Presidente da AOFA, o Coronel Pereira Cracel disse à nossa reportagem qual a posição da associação que preside “quando nós nos pronunciamos isto constitui uma forma democrática de dialogar”, acrescentando ainda “já falamos com o sr. ministro, com o CEMFA, agora damos a conhecer à sociedade civil, na convicção que tenha o efeito prático nas decisões a serem tomadas”.
O presidente da Associação de Praças no seu discurso aos militares presentes à frente do Ministério das Finanças não escondeu que um dos alvos das criticas associações é o Presidente da Republica, Cavaco Silva e disse “Neste contexto, onde fica o Presidente da República enquanto chefe supremo das Forças Armadas? Não lhe competia um exercício de influência para defesa das Forças Armadas”.
O responsável pela Associação Nacional de Sargentos – ANS, o presidente António Lima Coelho disse à Central Noticias que “nós somos a população civil em uniforme, e os nossos familiares estão connosco aqui, numa causa que é nacional”, questionado o após aprovação OE ontem e o que pode mudar as intenções do governo Lima Coelho disse “temos de acreditar e o governo tem de acreditar que existe margem para negociar”.
Já na fase final da manifestação, a oraganização contou com o apoio de delegações de todas as associações socio-profissonais das policias, bem como representantes do Bloco de Esquerda.