Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Começar a complicar e acabar … a golear

Benfica-Academica-_N0C3835Complicando em vez de resolver, o Benfica demorou a encontrar a forma para decidir o jogo a seu favor a cerca de dez minutos do fim, tendo que esperar para aproveitar a quebra dos estudantes, mais produtivos em jogo jogado no primeiro tempo. Acabou por ser uma vitória normal, depois do desaire da época passada.

Perante um a moldura humana muito boa (32.191 espectadores) mas com um “briole” bem grande na bancada (o Outono aproxima-se), o Benfica entrou para “matar” mas foi sol de pouca dura. Aos poucos foram os visitantes que se apoderam das operações e, até aos 10’, conseguiram nada menos do que cinco pontapés de canto.

Depois disto, Cardozo fez um excelente remate mas Peiser defendeu ainda melhor e, aos 18’, Danilo, só frente a Artur, atirou a bola para as suas mãos. Num “bate-bola” para lá e para lá, com melhores movimentações por parte dos estudantes, os do Benfica respondiam com passes imperfeitos, só conseguindo acertar melhor quando, aos 25’, Saviola centra a bola para o lado contrário, onde está Bruno César que, depois três fintas aos defesas que surgiram, surge frente a Peiser e não perdoou a falta de marcação, fazendo o 1-0.

A Académica “treme” um pouco e podia ficar “pior” aos 35’ quando Saviola, em posição de fora-de-jogo (não sancionada pelo árbitro), quase chegava ao 2-0, mas consegue uma “abertura”, aos 39’, para chegar ao empate. Danilo, após passe milimétrico, recebe a bola já isolado frente a Artur, remata forte, o guardião ainda toca na bola mas foi insuficiente para a desviar da baliza.

Dois minutos depois, o Benfica passa para a frente do marcador. Nolito, depois de vários “forcings”, num bailado com os defesas academistas, consegue chegar à parte da área sem ninguém e rematar para bater Peiser com facilidade, porquanto estava muito adiantado. Estava feito o 2-1 e o resultado ao intervalo.

No segundo tempo, apesar da movimentação ter um ritmo inferior, a Académica era a equipa mais inconformada e tentava, sempre que tinha a bola, chegar à baliza do Benfica. Não conseguiu e foi o Benfica que chegou ao 3-1, aos 81’, com um golo feliz de Aimar. Centro de Saviola, perto da zona da linha final, para dentro da pequena área onde nem Peiser nem Abdoulaye chegaram, “descendo” a bola para a cabeça de Aimar, que a empurrou para dentro da baliza.

O resultado parecia feito mas aos 90+1’ foi a vez de Nolito bisar. Aimar fez o passe mortal, para dentro da área, onde Nolito, na “cara” de Peiser, marca sem problema.

O triunfo do Benfica não tem discussão, pese embora o 3-1 fosse mais real.

No Benfica, realce para Emerson, Bruno César e Nolito (os melhores), para além de Maxi Pereira e Witsel. Peiser (apesar dos quatro golos sofridos), Sissoko, Habib, Eder e Danilo estiveram acima dos demais.

Sob a direcção de Vasco Santos – que não influiu no resultado e esteve bem no capítulo disciplinar – coadjuvado pelos assistentes Alexandre Freitas e Tomás Santos, também bem nos foras-de-jogo, as equipas alinharam:

Benfica – Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson; Matic, Witsel e Bruno César (Aimar, 70’); Nolito, Cardozo (Rodrigo Moreno, 84’) e Saviola (Gaitan, 70’).

Académica – Peiser; Cédric, João Real, Abdoulaye e Nivaldo; Adrien, Habib (Marinho, 73’) e Danilo (Júlio César, 86’); Sissoko, Eder e Diogo Valente (Rui Miguel, 65’).

Cartões amarelos: Bruno César (8’), Nolito (73’), Maxi Pereira (76’), Habib (6’) e Adrien (64’)

Artur Madeira

 

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