O super … Bolt
Depois da “desgraça” na final dos 100 metros, onde foi desqualificado por ter feito uma falta partida – acusando demasiadamente o stress físico e psíquico que se gera em cada partida – o jamaicano Usain Bolt esteve ao seu nível nos 200 metros e voou para o ouro.
Com mo registo de 19,40, Bolt bateu toda a concorrência com “facilidade”, porque é o homem mais rápido ao cima da terra, sendo de realçar o recorde nacional francês (19,80) alcançado pelo jovem Christophe Lemaitre, que foi importante para a conquista do bronze.
Nas outras finais deste sábado, o russo Sergey Bakulin venceu os 50 km marcha no tempo de 3.41.24, enquanto a sua compatriota Anna Chicherova alcançou o ouro no salto em altura (2,03), depois de um percurso limpo, onde a ex-campeã mundial e ainda campeã europeia e olímpica, a croata Blanka Vlasic, se ficou com a medalha de prata, à mesma altura, mas com dois derrubes.
O alemão Matthias de Zordo, com 86,27 no dardo, conquistou o ouro, metal precioso também conquistado pelo queniano Asbel Kiprop, nos 1.500 metros, com 3.55,69. Como Bolt, também a estafeta de 4×400 metros dos estados Unidos (3.18,09) alcançou o ouro e a melhor marca mundial deste ano.
Realce especial para a surpresa conquistada pela australiana Sally Pearson, nova campeã dos 100 metros-barreiras (12,28), recorde dos campeonatos, da Austrália e da Oceânia, depois de excelentes corridas, quer na meia-final quer na final.
Concluído o oitavo e penúltimo dia de provas – onde não houve portugueses – os Estados Unidos reforçaram a (dupla) liderança. Nas medalhas, somam agora com 21 (10 de ouro, 7 de prata, 4 de bronze), seguido da Rússia, 17 (7-4-6), do Quénia, 14 (6-5-3), Jamaica, 7 (3-3-1) e Alemanha, 6 (3-2-1).
Nos pontos, os norte-americanos somam 214, à frente da Rússia, 177; Quénia (136), Jamaica (84) e Alemanha (74). Portugal desceu ao 29º lugar (25º antes), com 9, onde 66 países já conquistaram medalhas.
Para domingo (amanhã), último dia destes campeonatos, destaque para a presença de Nelson Évora na final do triplo-salto (onde “cheira” a medalha), prova com início pelas 11h05 da manhã, depois da estafeta de 4×100 metros ter tentado (11h00) passar a final. Se o conseguir correrá de novo às 13 horas, última prova do programa. Portugal corre na primeira de três meias-finais, e terá de ficar entre as duas primeiras (ou nas 8 melhores) para ir à final. Em função dos registos das 25 equipas presentes, a perspectiva não é boa. Mas em desporto tudo pode acontecer.
Se bem que longe dos 17,74 que são o seu próprio recorde nacional, depois dos 17,10, 17,20 e 17,32 feitos nos últimos tempos, acredita-se que um resultado à volta destes possa ser possível. Assim se deseja.
Para já ficamos com a esperança!