Sábado 23 de Novembro de 2024

ATLETISMO – DAEGU’2011 – Antevisão dia 1

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Marisa estreia-se na maratona de abertura

Na madrugada deste sábado (uma hora), Marisa Barros terá a honra de ser uma das 56 atletas que estarão na prova de abertura de mais uma edição (13ª) do Campeonato do Mundo de Atletismo, que se iniciou em 1983, em Helsínquia (Finlândia).

Com um excelente registo pessoal de 2.25.04 (o segundo melhor português de sempre, atrás da campeã Rosa Mota, embora o 15º entre as concorrentes), Marisa nem por isso se encontra em bom estado físico, face a uma lesão que só em Junho passado começou a debelar-se, permitindo o treino. Tudo dependerá do estado de espírito ao longo da corrida desta madrugada, que pode ser vista via Eurosport/RTP.

Hora e meia depois, caberá a Sara Moreira tentar o apuramento para a final dos 3.000 metros-obstáculos (9.28,64 como recorde pessoal). Surge com o registo de 9.35,11 (11º entre as 33 participantes, divididas por três eliminatórias) e terá de se classificar nos quatro primeiros lugares da sua série (2ª) para ser apurada directamente. O estado de espírito parece ser positivo, até porque tem em mente um objectivo…secreto.

Edi Maia, cinco minutos depois, iniciará a qualificação no salto com vara, para onde parte com 5,60 (21º entre 28º), sendo bem difícil o apuramento para a final, dado que está nos 5,70.

Pelas 13 horas de Portugal, poderemos ver em directo a final dos 10.000 metros, onde estarão Jessica Augusto (7º tempo entre as 19 presentes) e Dulce Félix (9º),onde todo o favoritismo recai nas quenianas e etíopes, pelo que será difícil chegar às medalhas. Está será a única final deste primeiro dia de provas.

Quinze minutos depois Naide Gomes começará a fase de apuramento no salto em comprimento. Parte com um modesto registo de 6,79 (16º entre as 36 inscritas) e com problemas num pé. Duas situações que vão estar sempre presentes para chegar aos 6,75 que dão o apuramento directo ou ficar à espera de entrar nas 12 melhores.

Nas melhores perspectivas, Portugal poderá conseguir uma ou duas medalhas, ter entre 4 e 6 finalistas (até ao oitavo lugar) e entre 10 e 12 atletas nos primeiros dezasseis lugares (semi-finalistas).

Está confirmada a presença de 1.945 atletas de 202 países filiados na Federação Internacional de Atletismo que, uma vez mais, bate todos os recordes, em especial na conquista de patrocínios, dado que vendeu direitos televisivos para mais países do que os representados em Daegu.

O jamaicano Usain Bolt (recordista mundial dos 100 metros) será uma das principais figuras destes campeonatos mas, desta vez, não terá grandes adversários à altura dada a ausência de Asafa Powel (o mais rápido este ano), que se encontra lesionado, bem como do norte-americano Tyson Gay. Uma incógnita será o regressado Justin Gatlin depois de uma paragem por castigo (doping).

Cada campeão do mundo receberá um prémio pecuniário de 60 mil dólares (cerca de 42 euros), com os prateados e bronzeados também a beneficiar mas de quantias menores, para além, dos prémios especiais para quem para recordes mundiais, que é de 70 mil euros.

 

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