O secretariado da Fenprof afirma que “Reina o caos nos concursos a destacamento por ausência da componente lectiva”.
Ainda segundo a Fenprof, “este é um dos maiores dramas que se vive no momento, tendo em conta que, devido às opções políticas do Governo para a redução da despesa e controlo do défice, a par do encerramento de escolas, mudanças curriculares, redução do crédito de horas das escolas e agrupamentos, entre outros aspectos”.
A somar ao anunciado “desemprego massivo” que vai atingir cerca de 20 mil os professores contratados que não vão ter trabalho no próximo ano lectivo.
As medidas para o sector da educação vão provocar aumento do desemprego junto da classe “professores” criando um decréscimo na qualidade do ensino prestado pela escola publica, “um claro abrir de portas ao ensino privado…”
O responsável da pasta, o ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou hoje no parlamento que no próximo ano lectivo, muitos professores não vão ter colocação e que muitos outros vão ficar com “horário zero”.
