Edi Maia, ao voltar a saltar 5,60 no salto com vara, igualando o mínimo para o mundial de Daegu, e Rui Silva, ao fazer a sua melhor marca da época nos 3.000 metros, foram os atletas portugueses que mais se salientaram no encontro internacional de Madrid, este sábado realizado na capital espanhola.
Iniciando a prova com um salto a 5,10, passou 5,30 e 5,40 (esta à segunda), limpando os 5,50 e chegando aos 5,60 também à segunda. Aos 5,66 não conseguiu, o que seria um novo recorde nacional. Mas pode acontecer a qualquer altura. O vencedor foi o russo Evgeniy Lukyianenko, com 5,72, o seu melhor resultado desta época.
Rui Silva, por seu lado, também fez o melhor tempo da época (7.56,68), o que se considera bom se acrescentarmos que vai ao mundial fazer 5.000 metros. Ganhou o espanhol Sérgio Martinez, com 7.49,45.
Nas outras provas, Sónia Tavares voltou a não conseguir o mínimo para o mundial (11,38), porquanto foi 7ª na final dos 100 metros, com 11,83, depois de 11,80 na meia-final. O facto deve-se, em parte, ao forte vento contrário (mais de dois metros por segundo) que se fez sentir.
No dardo, Sílvia cruz foi 6ª, com 53,85 (muito longe do que já fez este ano, 59,52), numa prova ganha pela lituana Nadeva Palamenka, com 60,88.
Na véspera, em Paris, Alberto Paulo voltou a não conseguir o mínimo para os 3.000 metros-obstáculos (8.29,00), ao completar a corrida em 8.35,39, enquanto Dulce Félix desistiu nos 5.000 metros.
