O candidato a líder do Partido Socialista, António José Seguro criticou em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, a decisão de Pedro Passos Coelho de avançar com um imposto extraordinário.
António Seguro diz que Passos Coelho, não ter cumprido as promessas eleitorais, nomeadamente ao apresentar na passada quinta-feira o corte equivalente a 50% do subsídio de Natal, acima do salário mínimo nacional, acusando o programa apresentado esta semana na AR pelo Governo PSD/CDS, não sendo mais que uma “tradução” das medidas incluídas no acordo/memorando da troika.
António Seguro sobre a posição de Passos Coelho, diz “exigiu na negociação para viabilizar o Orçamento para 2011 que não houvesse aumento de impostos e que toda a diminuição da despesa fosse feita … forma à consolidação das contas públicas. Chegou mesmo a dizer no final de Março que mexer no subsídio de férias ou no subsídio de Natal seria um autêntico disparate”, logo para o candidato à liderança socialista “naturalmente que o primeiro-ministro, com esta decisão não honrou aquilo que foram as suas primeiras promessas eleitorais nem honrou aquilo que tinha sido a sua actuação política na negociação do Orçamento”.
Na opinião de António José Seguro, também vai contra as palavras do Presidente da Republica, Cavaco Silva quando disse em 9 Março na posse que “há limites para os sacrifícios que se pede aos portugueses” acrescentando que “por cada novo sacrifício que se deve ser muito bem justificado fundamentado”.