Com um excelente salto a 5,60, no salto com vara, Edi Maia tornou-se o segundo melhor atleta português de sempre e, mais do que isso, obteve o mínimo para estar presente no mundial deste ano e nos Jogos Olímpicos do próximo ano, em Londres.
Com um fim de tarde ameno, com vento nulo ou fraco embora com uma aragem fria face ao adiantado da hora, o jovem atleta do Sporting saltou para a primeira glória – obter o mínimo – mais a mais depois de a Federação Portuguesa de Atletismo ter despedido, há meses, o seu técnico, Raposo Borges, antigo campeão e recordista do salto com vara.
Edi ainda tentou o recorde nacional, com a fasquia colocada a 5,67, mas não conseguiu. Na última das três tentativas a fasquia ficou a “bailar” um pouco em cima dos postes mas acabou por cair.
Depois de ter levado João André, anos atrás, aos 5,60, Raposo Borges voltou a demonstrar que é um técnico de campeões, levando Edi Maia ao mesmo patamar.
No mesmo torneio, saliência para os 7,64 de Marco Chuva no comprimento (fez 7,70 mas com vento anti-regulamentar); João ferreira, com 48,18 nos 400 metros; Yazaldes Nascimento, com recorde pessoal de 10,39 nos 100 metros (tinha 10,48); Vera Barbosa, com 54,30 nos 400 metros; Sónia Tavares com 11,55 nos 100 metros e Irina Rodrigues, com 55,41 no disco.