Afinal há duas versões diferentes do acordo estabelecido entre Portugal e o FMI, a Comissão Europeia e o BCE. O facto não será causado por tradução do inglês para português mas o seu conteúdo é substancialmente diferente nas medidas e prazos de um para outro.
A primeira versão que foi tão divulgada e teve o aval além da “troika” e do Governo de José Sócrates, foi “avalizado” por PSD e CDS-PP, com estes dois partidos a comprometerem-se com a “Troika” no seu cumprimento em caso de serem governo em Portugal.
A versão final, confirmada em 17 Maio assinado pela na cimeira da Comissão Europeia, pelo Governo Português na é diferente.
“Pelo menos os nossos especialistas encontraram 20 diferenças” dizia Paulo Portas esta noite aos jornalista antes de mais uma acção de campanhã, acrescentando ainda ” mas uma delas é a mais preocupante, a alteração que tem como alvo o sector das Telecomunicações, dos telemóveis”.
Em relação aos prazos, na primeira versão as alterações ao regime de indemnizações por despedimentos prevista para Setembro de 2011, é agora para o fim de Julho.
O governo saído das eleições tem um prazo muito curto para o fazer.
Outra diferença é na Justiça, com o Código do Processo Civil.