A declaração do Primeiro Ministro José Sócrates ao país esta noite, sobre os termos da ajuda externa, acabou por ser o enumerar das medidas que não vão ter lugar no âmbito da negociação com a “troika”.
Numa passagem por vários disse que disse, nos tablóides nacionais e declarações avulsas de dirigentes da oposição, José Sócrates começou a sua declaração e não conferência de imprensa por sublinhar que o Governo de Portugal chegou a acordo com a “troika” e que “decorre essencialmente das medidas previstas no PEC IV”.
Após este dado o primeiro ministro José Sócrates, passou a expor as medidas que não serão contempladas no acordo e que foram faladas e noticiadas como certas:
“não se mexe no 13º mês nem no 14º mês”
” nem se substitui estes subsídios por títulos de poupança”
“não se mexe no 13º mês, nem no 14º mês dos reformados”
“não se prevê cortes no salário mínimo”
“não há cortes nas pensões acima dos 600 euros”
“não tem previstos cortes na função pública”
“não terá de haver revisão constitucional”
“não existirão despedimentos na função pública”
“nem aumento na idade de reforma”
“a CGD não será privatizada”
“não há privatização da segurança social”
“nem alteração da idade de reforma”.
José Sócrates o primeiro-ministro apresentou o que era possível dizer do acordo com a troika “divulgar ao país, que as medidas previstas são essencialmente as do PEC IV, nalguns casos com maior aprofundamento…o programa a 3 anos que define metas para redução do défice” assim já este ano em 5,9%, 4,5% em 2012 e 3% em 2013.
O primeiro ministro aproveitou também a ocasião para enaltecer o trabalho de todos que estiveram nas negociações com realce para o ministro das finanças Teixeira dos Santos que estava a seu lado.
José Sócrates rematou a sua declaração com uma mensagem aos portugueses em tom eleitoral “Nenhuma nação vence sem confiança em si própria e nós vamos vencer esta crise”.