Sábado 25 de Novembro de 6254

Com bênção de … São Djaló

SportingAcademicaEm dois minutos fatais para os estudantes, o Sporting construiu o resultado final de um jogo em que apenas foi superior neste aspecto, aliás o mais importante: os golos. De resto, a Académica podia ter feito o ponto de honra mas o triunfo dos leões justificou-se.

Não tanto pela exibição, que valeu apenas até ao segundo golo (34’), mas porque meteu os golos, ambos por Djaló e em jogadas com algum primor.

Djaló, que tinha obrigado o guardião Peiser a atirar-se aos seus pés para evitar mal maior, aproveitou da melhor forma um ressalto da defesa para enviar a bola, em arco, para o fundo da baliza (32’) e aproveitando ainda um conjunto de ressaltos em progressão surgiu só frente a Peiser e fez um chapéu de belo efeito para o 2-0 (34’).

Minutos antes, Zapater tinha marcado um livre directo com a bola a bater na cabeça de Polga e obrigar Peiser a excelente defesa para canto.

No entanto, aos 24’, 38’ e 45’, Rui Patrício evitou que a bola entrasse na sua baliza, através de boas defesas, depois de livres marcados por Hugo Morais (24’) e Bischoff, os dois últimos.

Apesar de uma maior velocidade individual (Djaló e Postiga), a supremacia do Sporting, em jogo jogado, não se viu amiúde, o que levou os estudantes a equilibrar o jogo, apesar de ter sofrido dois golos no primeiro tempo.

No segundo tempo, a bola rolou para lá e para cá, por vezes com alguma rapidez, mas os momentos de perigo foram quase nulos. Única oportunidade a surgir para o lado dos visitantes, com Grilo, frente a Rui Patrício, chutou para o lado.

Apesar de estar a ganhar com dois golos de vantagem, quando podia arriscar uma mudança no jogo jogado a seu favor, fazendo entrar os suplentes, Couceiro fez entrar Salomão aos 59’ mas depois esqueceu-se que podia fazer mais duas. Isto porque só aos 83’ mudou o segundo jogador e o terceiro, repare-se, só entrou já no período de descontos (90+1’). Com que efeito? Para nada. A gestão de uma equipa não se faz desta forma.

De registar uma assistência recorde (24.485) em relação aos últimos jogos, ainda que ajudados por um conjunto de instituições que foram convidadas para o efeito, com as bancadas repletas de jovens.

No Sporting referência especial para Djaló (pelos golos), seguido de Rui Patrício, Polga, Evaldo, Postiga e Vukcevic (os dois últimos continuando a ser os reis dos foras de jogo e da bola colada aos pés só para eles).

Na Académica, saliência para Peiser, Berger, Hugo Morais, Habib, Bischoff (excelente na marcação dos livres), Diogo Valente e Addy.

O ainda novato Hugo Miguel deixou jogar, sem influi no resultado final. Foi ajudado pelos auxiliares Hernâni Fernandes e Nuno Roque (este a assinalar livres e foras de jogo amiúde).

As equipas alinharam:

Sporting – Rui Patrício; Abel, Polga, Torsiglieri e Evaldo; Zapater, Matias Fernandez e André Santos; Vukcevic (Diogo Salomão, 59’), Postiga (Valdés, 83’) e Djaló (Saleiro, 90+1’).

Naval – Peiser; Pedrinho, Berger, Luiz Nunes (Diogo Melo, 62’) e Addy; Bischoff, Habib e Hugo Morais (Grilo, 45’); Sougou, Carreño e Diogo Valente (Laionel, 69’).

Golos – Djaló ( 32’ e 34’).

Cartões: Amarelo para Vukcevic (44’), Luiz Nunes (50’), Postiga (73’) e Sougou (84’)

Artur Madeira

 

 

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