Sábado 23 de Novembro de 2024

Benfica – PSV Eidhoven: Ainda assim…foram poucos para o domínio

BENFICAPSVPelo jogo jogado, pelas oportunidades que criou, pela supremacia que teve ao longo de setenta minutos, se o resultado chegasse à meia dúzia não surpreenderia ninguém. E seria justo. Ante um estádio cheio (60.000) e um representante holandês fraco.

Falta de concentração nalgumas vezes, má pontaria noutras e individualismo noutras ainda ditaram o escasso (mas confortável) resultado final.

No entanto foram os visitantes que obrigaram, com um minuto de jogo, Roberto a desviar uma bola para canto. Na resposta, o Benfica encetou o caminho para a baliza de Isaksson com Saviola a criar perigo aos 7’. Sem cobertura na área adversária, o avançado benfiquista, perto da pequena área, parou a bola, virou-se atirou para o poste que estava mais longe. O primeiro sinal de perigo. Mas foi o PSV que retorquiu com Engelaar, aos 19’, a rematar de cabeça e rente ao poste.

Cardozo, que andava mais ou menos à nora, teve a primeira oportunidade aos 30’, quando acertou na bola em cheio a obrigar o guardião holandês a uma excelente defesa para canto, de onde saiu mais perigo por parte de Gaitán, embora a deixar passar a bola sem ter conseguido rematar quando se encontrava em posição frontal para a baliza.

Cinco minutos depois, Aimar abriu o activo. Recebendo uma bola vindo de um defesa holandês, dentro da área, Aimar rematou forte, a bola tabelou noutro defesa e passa por baixo do corpo do guardião. Estava aberto o activo. Demorou bastante.

O Benfica quebrou as “amarras” que parecia toldar os seus jogadores, passou a jogar mais solto e com maior velocidade e o 2-0 surgiu aos 44’. Insistência de Fábio Coentrão a recolher a bolça e, na passada, endossá-la para Saviola que, fazendo meia volta, rematou para dentro da baliza, sem que o guarda-redes visse a bola porque tapado por um companheiro.

No segundo tempo, a toada de jogo manteve-se e Salvio (52’), depois de perder e ganhar a bola, remata para um golo fácil, porque não encontrou ninguém pelo caminho. Saviola e Cardozo tiveram nos pés mais duas oportunidades, uma delas perdida por grande defesa do guardião holandês, mas foi o PSV que reduziu para 3-1.

Labyad (79’), que havia entrado nesse momento, aproveita um ressalto de uma defesa incompleta de Roberto para introduzir a bola na baliza.

Pouco depois, foi Javi Garcia a obrigar o guarda-redes holandês a uma excelente defesa (83’) mas foi o Benfica, de novo por Saviola, que fechou a conta nos 4-1, na sequência de um fora-de-jogo não assinalado a Máxi Pereira que centrou para Saviola meter a bola na baliza.

Um resultado justo, que poderá ser ampliado em Eindhoven, já que este PSV pouco tem de importante, em especial a lentidão com que joga, com passes certinhos e pouco mais…

Melhores em campo: Javi Garcia, Máxi Pereira, Saviola, Aimar e Salvio (Benfica); Isaksson (se não fosse ele a derrota seria maior), Hutchinson, Marcelo, Berg, Engelaar e Bakkal (PSG).

O árbitro italiano Paolo Tagliavento esteve bem, pecando os auxiliares das bancadas nas questões dos fora-de-jogo. De resto tudo bem, até porque decidiu-se por um jogo aberto, apitando pouco e dando a lei da vantagem.

As equipas alinharam:

Benfica – Roberto; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Fábio Coentrão; Salvio, Javi Garcia e Gaitán (Jara, 76’); Saviola, Aimar (César Peixoto, 76’) e Cardozo (Felipe Menezes, 90’).

PSV – Isaksson; Manolav, Marcelo, Bouma e Pieters (Wuytens, 71’); Hutchinson, Bakkal e Engelaar; Lens, Berg (Laybard, 79’) e Dzsudzsák.

Cartões amarelos para Javi Garcia (85’), Engelaar (53’) e Bouma (68’).

 

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