Mais uma vez a avalanche do Sábado de ModaLisboa se concretizou. O Museu do Design e da Moda (MUDE) e o Páteo da Galé, palcos da 36ª edição, mostraram-se pequenos para as milhares de pessoas que invadiram o evento.
O Museu do Design e da Moda (MUDE) foi o primeiro palco da tarde, com um equilíbrio entre as instalações de vídeo de Lara Torres, exposições de Valentin Quaresma, as performances de Aforestdesign e os desfiles de Ricardo Andrez.
Filipe Faísca inaugurou a passerelle principal com uma colecção para homem e para mulher que contrastava o corte perfeito das peças masculinas com a leveza das peças femininas, muito influenciadas pelo lingerie da Triumph devidamente costumizado por este designer. Maria João Bastos encerrou o desfile ao colo de Filipe Faísca.
Aleksandar Protic foi o designer que se seguiu, mantendo a coerência que já nos habituou. Nas suas propostas destacam-se os casacos as leggings e os vestidos. “Ocidental Oriental” foi o tema de Lidija Kolovrat, baseado em padrões de folhas de arvores recortadas em cabedal.
Alexandra Moura abriu as portas à espiritualidade do “Povo das Estrelas” através de uma colecção inspirada nos índios que assentou na mistura de materiais e no jogo dos detalhes.
Tal como na edição anterior, o humor voltou a marcar as propostas de Maria Gambina que se destacaram pela utilização de padrões e tapeçarias de Arraiolos.
Nuno Baltazar encerrou o longo dia, apoiado na primeira fila por Catarina Furtado, que como já é habitual foi literalmente inundada pelas luzes dos flashes. O designer apresentou uma colecção marcada pelas silhuetas anatómicas com detalhes inovadores nas mangas e nas lapelas.
Miguel Vieira, Dino Alves, Ricardo Dourado e Nuno gama são os senhores que se seguem no último dia desta edição que marca o vigésimo aniversário da Fashion Week em Lisboa.