No discurso na tomada de posse de Cavaco Silva, Jaime Gama – Presidente da Assembleia da Republica, deixou algumas farpas ao acto eleitoral “nem sempre o contexto que envolveu a polémica deixou sobressair o mérito potencial das ideias e do programa de cada interveniente, com perda para os índices de participação desejável no acto eleitoral.”
O Presidente da Assembleia no seu discurso elogia o presidente agora eleito “Aníbal Cavaco Silva um político que se torna, pela duração sufragada dos seus mandatos, figura marcante da nossa vida política contemporânea.” disse.
A sintonia e colaboração entre os dois poderes institucionais foi também também referênciado no discurso de Jaime Gama, que disse “Sede por excelência do poder legislativo, da acção de fiscalização do Executivo e da Administração, câmara de debate político e de formulação de alternativas, a Assembleia da República continuará a manter com o Presidente da República uma cooperação institucional sem reservas, correcta e modelar, consciente de que de tal atitude advirão vantagens – e não prejuízos – para o país.”
O presidente da Assembleia da Republica ao terminar alerta para o futuro e para a responsabilidade que os políticos devem ter e a responsabilidade que os portugueses exigem dos mais altos cargos da Nação, “ao investir o Presidente da República eleito Aníbal Cavaco Silva para um novo mandato de cinco anos fazemo-lo com a clara consciência de que todos os nossos concidadãos esperam das suas instituições e dos seus titulares – sem excepção – muito trabalho ao serviço de dias melhores para Portugal”.