Muammar Kadhafi, depois de afirmar hoje que vai defender como um mártir a Líbia, depara-se com as demissões e condenações no interior do poder que governa o próprio país.
Na segunda-feira foi o Vice-embaixador da Líbia na ONU, Ibrahim Dabbashi, que acusou o líder líbio Muammar Kadhafi de genocídio, hoje segundo o canal de notícias Al-Jazeera o ministro do Interior da Líbia demitiu-se do governo e vai apoiar os manifestantes.
O canal televisivo exibiu um vídeo, em que Abdul Fattah Al Younis Abidi surge a ler um comunicado que além informar da sua decisão, também pede que as forças armadas se juntarem aos manifestantes e responderem às exigências legítimas dos manifestantes.”, o canal não disse de onde obteve o vídeo.
As preocupações chegam ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que em Nova York aprovou uma declaração em que manifesta preocupação com a crise da Líbia. A declaração condena a violência o uso da força contra civis e lamenta a repressão contra manifestantes pacíficos. Os membros do conselho pediram ao governo da Líbia para cumprir sua responsabilidade de proteger sua população.