Um frio gélido atravessou a Ibéria quando o Presidente da FIFA Sepp Blatter anunciou em Zurique que a Rússia foi a organização escolhida para o Mundial 2018.
Foi um verdadeiro balde de gelo que desceu pela candidatura ibérica, o desalento da comitiva portuguesa e espanhola foi bem visível mesmo antes do anúncio com o presidente da federação espanhola de futebol sempre de cabeça baixa.
Quando Sepp Blatter abriu o envelope e revelou o nome do vencedor e na sala ouviram-se os elementos da comitiva russa a fazer a festa, onde estava também o “patrão” do Chelsea Roman Abramovich.
A candidatura Russa apresentou um projecto algo majestoso, com a construção de 13 novos estádios e renovação de 3, um número elevado de estradas e vias de acesso, hotéis, e renovação de vários aeroportos.
Com o anúncio do escolhido para organizar a edição de 2012 do Mundial FIFA – Qatar – a ideia que o dinheiro foi importante foi reforçada.
De toda a comitiva portuguesa no anúncio quem não escondia o seu sentimento de desilusão era o presidente da federação portuguesa de futebol Gilberto Madaíl, que reafirmou que o projecto apresentado pela candidatura russa é “misterioso”, o Sec. Est. da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias também presente afirmou que a FIFA pretende “abrir novos mercados”, dizendo ainda que como grande industria que é hoje o futebol não .está isento à pressão de mercados económicos.
Para o director-geral da candidatura Ibérica – ” Pelos relatórios da FIFA, elaborados com base nas visitas dos técnicos, nós oferecíamos as melhores condições”, Vicente del Bosque disse aos jornalistas que “Os russos têm o poder do dinheiro”
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