Sábado 23 de Novembro de 2024

Benfica – Olhanense: Em serviços minimos para … ganhar

BenficaOlhanenseApesar de ter vencido por 2-0, o Benfica nem por isso demonstrou ante os homens de Olhão uma superioridade tal que justificasse este resultado.

Tal foi o “serviço mínimo (a moda está a pegar, quiçá porque o Natal está perto…) prestado ao longo da maior parte do jogo, quiçá a pensar no jogo de terça-feira com o Schalke (ou então pelos 6º de temperatura), o que motivou, por certo, o facto de Carlos Martins ter ficado no banco e apenas entrado no início da segunda parte, quando uma surpresa podia acontecer a qualquer momento. Mas não serviu quase para nada.

Para se ver a “proficiência” de ataques, só aos 11’ é que se viu o primeiro remate à baliza e por Jardel para defesa de Roberto. E foi ainda o Olhanense, por Carlos Fernandes, que, na sequência de um centro/remate, em arco, obrigou também Roberto a defender.

Só a seguir, por Gaitan (17’) e Cardozo (19’) é que a bola chegou às mãos de Moretto, sem perigo, altura em que os visitantes ficaram reduzidos a dez unidades por Jorge Gonçalves, um dos melhores em campo, ter saído lesionado e regressando com a cabeça ligada. Jogador que, aos 34’, na marcação de um livre, enviou a bola para o canto direito da baliza de Roberto que teve de se esforçar para defender.

Aos 42’, dando o melhor seguimento a um centro largo de Maxi Pereira, o “salvador” – mais uma vez – Cardozo fez o primeiro golo da partida. Moretto defendeu o remate mas deixou a bola resvalar para dentro da baliza.

No segundo tempo, a entrada de Carlos Martins não resultou, porque o Benfica continuava “emperrado” no meio campo e aos 48’ o empate esteve à vista com um golo (anulado por fora-de-jogo que deixou grandes dúvidas no campo) vistoso de Paulo Sérgio, o melhor jogador em campo, fazendo um chapéu a Roberto.

Em desvantagem, o Olhanense procurou sempre o golo do empate, pelo menos, mas não teve sorte nem manha para o conseguir.

Aos 65’ Cardozo – sempre ele e só ele – mandou a bola para o poste depois de uma recuperação da bola e só aos 80’ é que chegou o golo da calma. No seguimento de um campo, Saviola foi mais lesto do que toda a defesa e enfiou a bola na baliza de Moretto

E assim se chegou ao fim de mais um jogo sem grandes motivos de interesse e de impacto (Jorge Jesus, conhecido pelo seu gesticular sem parar, quase não se mexeu, o que também tirou “brilho”), apesar dos 25.984 espectadores registados no “placard”.

Talvez não seja mau as férias de Natal chegarem mais cedo.

Pelo que fez ao longo de todo o jogo, Paulo Sérgio foi o herói da partida, bem secundado por Jorge Gonçalves, salientando-se ainda a boa prestação de Moretto, Adilson, Mexer e Fernando Alexandre.

No Benfica, referência para Cardozo e Saviola (pelos golos obtidos), Máxi Pereira, Fábio Coentrão e Luisão.

Marco Ferreira tanto marcou maltas como deixou de as marca quando se justificavam, deu amarelos a mais (pelo menos dois) e foi mal acompanhado pelos assistentes Sérgio Serrão e Paulo Soares.

As equipas alinharam:

Benfica – Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Rúben Amorim, Javi Garcia e Gaitán (Carlos Martins, 45’); Saviola, Aimar (Salvio, 64’) e Cardozo.

Olhanense – Moretto; João Gonçalves, Jardel, Mexer e Carlos Fernandes; Fernando Alexandre, Cadú (Lulinha, 67’) e Ismaily (Rui Duarte, 74’); Jorge Gonçalves (Toy, 77’), Adilson e Paulo Sérgio

Cartões amarelos para Sálvio (64’), David Luiz (66’) e Máxi Pereira, 84’) e Cadú (35’), João Gonçalves (47’), Jardel (58’) e Adilson (69’)

Artur Madeira

 

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