O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, renovou a intenção de lutar contra o aumento do salário mínimo no próximo ano.
O crescimento progressivo até aos 500 euros mensais (em 2011) está previsto no Acordo de Concertação Social mas, por força da crise, o líder da CIP considera não haver condições para aumentar a remuneração.
Por um lado, Van Zeller aponta a falta de competitividade da indústria portuguesa para defender a sua posição. Um novo aumento salarial representará um encargo incomportável para muitas empresas nacionais.
Por outro, entende que os trabalhadores recuperaram algum poder de compra durante este ano devido à estagnação da inflação. Por isso, 2010 deverá ser um ano de “aumento zero”.
As principais forças sindicais já criticaram os argumentos do presidente da CIP, exigindo o cumprimento do Acordo assinado.