Sem maioria absoluta e sem a disponibilidade de outros partidos para coligações, José Sócrates e o Partido Socialista continuam em busca da equação perfeita para constituir o XVIII Governo Constitucional.
Para já, apenas duas fronteiras parecem certas neste quadro político: diálogo e sentido de responsabilidade. Estas foram as ideias reforçadas pelo Primeiro-Ministro à saída do encontro com os partidos da oposição. Com elas, Sócrates espera levar a próxima legislatura até 2013 e contornar a previsão de muitos analistas e deputados: o próximo Governo terá uma validade de dois anos.
Seja qual for o tempo de vida do novo executivo, Sócrates terá de gerir importantes temas na sua agenda: combate ao desemprego, recuperação da economia e política de grandes obras públicas, para já não falar do encerramento dos dossiês “Banco Português de Negócios” e “Banco Privado”.