A equipa do Sporting continua sem rumo e sem margem para erros sucessivos, que a poderão levar ao fundo não tarda muito. Quinta-feira, na taça europeia (Levski) será mais uma oportunidade para a formação leonina tentar dar a volta, o que está cada vez mais difícil.
{jathumbnail off}Se há coisas que não percebem, em relação ao jogo com o Nacional, foi o facto de um esquerdino nato (e que só joga com esse pé) estar quase sempre no lado direito do ataque, como aconteceu com Vukcevic. Outro, a substituição de dois avançados de uma só vez, como foram os casos de Liedson e Djaló, também ninguém terá entendido. E se é verdade que Saleiro entrou fresco e dinâmico, marcando um golo que poderia ser da tranquilidade, também não é mentira que resolveu alguma coisa, ao ponto de ainda ser amarelado.
Até aos sete minutos, o Sporting ainda tentou pressionar 
o Nacional, mas daí e até ao minuto 33 tudo ficou calmo, altura em Liedson e Djaló ficaram isolados, com a bola e a baliza à sua mercê, mas nem um nem outro deu seguimento conveniente à jogada.
No regresso do intervalo. Liedson e Djaló não entraram e foram substituídos por Saleiro e Salomão, uma “SS” que não adiantou grande coisa, a não ser o cartão amarelo que Saleiro viu aos 48 minutos e o golo que marcou, aos 64. Alguns minutos antes, Carriço, após centro largo de Vukcevic, rematou à base do poste direito de Bracali.
Com o golo, o Sporting amornou e foi o Nacional que tomou conta do jogo, aproveitando as substituições feitas nesse espaço. Deixou de defender e atacou mais, acabando por merecer empatar aos 79 minutos, com um golo de Danielson, após um canto e um lançamento em profundidade, que a defesa do Sporting, em maior número, não soube parar.
Se é verdade que o Sporting teve mais a bola em seu poder, também o é que isso não foi sinónimo de domínio. Jogar para os lados e para trás nunca deu proveito. Mas o “sistema” mantém-se. Quem é capaz de fazer ver aos jogadores que os jogos ganham-se jogando, e muito, para a frente, a caminho da baliza?
Destaque para Vukcevic, Evaldo, André Santos e 
João Pereira (Sporting) e Bracali, Pecnik, Danielson, Luís Alberto e Orlando Sá (Nacional).
Sob a direcção de Rui Costa, que teve algumas falhas de apreciação e atrasos noutras, coadjuvado pelos assistentes Serafim Nogueira e Nuno Manso, as equipas alinharam:
Sporting – Rui Patrício; João Pereira, Carriço, Nuno Coelho e Evaldo; Vukcevic; André Santos (Matias, aos 82) e Zapater; Postiga, Djaló (Saleiro, aos 45) e Liedson (Diogo Salomão, aos 45).
Nacional – Bracali; Nuno Pinto, Felipe Lopes, Danielson e Claudemir; Thiago Gentil (Anselmo, aos 55), Edgar Costa e Luís Alberto; Pecnik (Bruno Amaro, aos 71), Orlando Sá (Mihelic, aos 55) e Skolnik.
Cartões amarelos para Vukcevic, Matias Fernandez e Saleiro, todos do Sporting.
