Num estudo feito a 549 lojas em todo o País, que será publicado na revista PROTESTE na edição Outubro 2010, a Deco apurou que os preços mais baixos estão no Norte e no Centro do País.
Para obter estes resultados a Proteste comparou quase 68 mil preços para dois cabazes. O primeiro cabaz, com 100 produtos de características definidas, destinado a quem opta preferencialmente as marcas, representa o consumo de uma família média portuguesa. O segundo cabaz inclui 81 produtos, representando quem vai pelo preço mais baixo.
O Intermarché de Torres Novas é o local mais em conta para encher o cabaz 1. Seguem-se o Jumbo de Vila Nova de Gaia e o Intermarché de Guimarães. A terceira posição é ocupada por mais três Intermarché: Albufeira, São João (Ovar) e Mafra. Na Capital e no Alentejo encontramos os locais mais careiros: Polisuper, de São João do Estoril e de Porto Salvo, seguido pelo Joaninha, em Paço de Arcos, e o Supermercado Veríssimo, em Beja.
No cabaz 2, as lojas de desconto e os hipermercados são a melhor escolha. O Aldi destaca-se por conquistar o lugar cimeiro ao Minipreço, que se encontra este ano em segundo.
Nas duas ilhas dos Açores visitadas, o Modelo mantém a soberania em todos os cabazes e subcabazes. Apenas nos frescos o Solmar consegue ser concorrência à altura. Já no Funchal, a cadeia Hiper Sá é a melhor opção para o cabaz 1 e mercearia e drogaria. Para os frescos e cabaz 2, o Modelo e o Pingo Doce apresentam preços mais baixos, respectivamente.
Lisboa, Porto, Beja, Santarém e Viseu são os distritos onde os preços variam mais. Por exemplo, quem se abastece no El Corte Inglés de Vila Nova de Gaia, pouparia € 812 por ano, se comprasse os mesmos produtos no Jumbo sito na mesma cidade.
