A manhã de hoje foi positiva para Arnaldo Abrantes e Patrícia Mamona porque conseguiram o apuramento para a fase seguinte das provas de 200 metros e triplo-salto (respectivamentre), enquanto Edi Maia, com azar porque partiu a vara, ficou pelo caminho.
Sendo segundo na segunda eliminatória (20,87), Arnaldo conseguiu ser um dos 16 meio-finalistas, voltando a correr pelas 18,55 de hoje para tentar alcançar um dos oito lugares na final.
Embora inscrito, Francis Obikwelu não tomou parte do duplo hectónetro,. Resguardando-se para a estafeta de 4×100 metros (sábado).
A propósito de Francis e da final dos 100 metros, o video-finish foi esclarecedor e demonstriou que existe um milésimo de diferença entre os quatro teóricos segundos, pelo que se manteve a ordem de chegada e o tempo (embora igual), de acordo com as regras definidas.
Aliás, pelas fotos que foram publicadas, ainda com imagens de alguns milésimos antes de chegar ao final, pode verificar-se que assim foi, visualizando-se que o próprio Francis, por um lado, não terá curado de esticar bem o peito para a linha e, por outro, perdeu esse milésimo (e uma medalha) por ter olhado para o lado nesse momento crucial.
Patrícia Mamona esteve melhor porque, para além do apuramento para a final, voltou a melhorar o seu próprio recorde nacional para 14,12 (antes 14,01), registo que, ainda assim, não será suficiente para pensar muito mais longe do ficar entre as 8/10 primeiras na final (a realizar sábado).
Com um registo pessoal de 5,55, Edi Maia foi traído pela vara, que se partiu, e não foi além de um 5,10. Pode considerar-se com o rei português do azar nestes campeonatos.
Para esta tarde/noite, às 17,45 Youssel el Kalay e Eduardo Mbengani estarão no apuramento dos 5.000 metros, seguindo-se (18,55) Arnaldo Abrantes nas meias-finais dos 200 metros. Às 18 horas a cerimónia de entrega das medalhas às atletas dos 10.000 metros, onde estará Jessica Augusto.
Recorde-se que Portugal já conquistou três medalhas (uma de prata e duas de Bronze) e, neste momento, está na terceira posição da classificação por países, com 29 pontos, os mesmos que a Itália, enquanto a Russia soma já 67.
