Sexta-feira 14 de Novembro de 2741

Sócrates: «A verdade acaba por vir sempre ao de cimo”

Socrates7Numa primeira reacção à decisão do Ministério Público sobre o caso Freeport, José Sócrates afirmou esta terça-feira , no palácio de S. Bento, em declaração sem direito a perguntas, que “fica agora evidente a enormidade das calúnias de que fui alvo”.

Nesta declaração, José Sócrates, citou duas conclusões do Ministério Público que afirmavam que “não houve quaisquer ilegalidades no licenciamento do empreendimento Freeport” e que “também que não havia razão para acusar quem quer que fosse pelos tão falados crimes de corrupção, tráfico de influência, branqueamento de capitais e financiamento ilegal de partidos políticos”.

O Primeiro Ministro declarou que “não me surpreende esta conclusão”, sublinhando que “depois de tudo o que passei é extraordinário que vejam nisto um exercício de vitimização”, concluindo que “os portugueses compreenderão muito bem a razão pela qual faço hoje esta declaração”.

Nas suas últimas palavras, o primeiro -ministro aproveitou para atacar aqueles que mantiveram o caso sempre presente na comunicação social, numa clara referência à estação de televisão TVI.

Estas declarações de José Sócrates surgem na sequência do DCIAP ter hoje emitido um comunicado em que declara ter acusado dois dos sete arguidos no processo Freeport e determinou o arquivamento dos crimes de corrupção (activa e passiva), tráfico de influência, branqueamento de capitais e financiamento ilegal de partidos políticos.

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