No Dia Mundial da Árvore (ontem), o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) lançou o programa de “Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas”, iniciativa que promove práticas no âmbito da proteção da natureza, florestas e respetivos ecossistemas, através da sensibilização das populações em geral e da preservação contra os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental, da monitorização e recuperação de territórios afetados.
O IPDJ em articulação com as suas Direções Regionais, assinalaram esta data com a realização de atividades, de Norte a Sul do país, direcionadas a entidades e jovens como forma de sensibilizar para uma participação mais responsável e sustentável. O detalhe das atividades constam no site do IPDJ .
Nas anteriores edições do programa foram apoiados 1.683 projetos, executados por 1.154 entidades e contabilizando cerca de 16.644 participações de voluntários/as jovens.
As entidades promotoras, podem candidatar-se até 30 de outubro.
São elegíveis:
- Associações de jovens inscritas no Registo Nacional do Associativismo Jovem;
- Câmaras Municipais;
- Corporação de Bombeiros;
- Entidades constantes do Registo Nacional das Organizações Não-Governamentais de Ambiente e Equiparadas;
- Entidades constantes do Registo das Organizações de Produtores Florestais;
- Estabelecimentos públicos de ensino;
- Estabelecimentos privados de ensino que cumpram o previsto na legislação enquadradora do voluntariado, nomeadamente o previsto na Lei n.º 71/98 de 3 de setembro;
- Juntas de Freguesia;
- Outras entidades, que prossigam objetivos abrangidos pela área de intervenção deste programa, mediante despacho do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e Juventude.
Os projetos destinam-se a jovens entre os 14 e os 30 anos que estejam interessados em participar em atividades de voluntariado em áreas protegidas, parques naturais, reservas naturais, entre outras áreas de interesse ecológico. Os/as voluntários/as terão a oportunidade de contribuir para a promoção de boas práticas ambientais e de valorização do património natural e cultural, adquirindo novas competências pessoais e profissionais.
As atividades a desenvolver no âmbito do programa (no máximo três por projeto), são:
- Atividades de reflorestação;
- Atividades de controlo de espécies invasoras;
- Apoio logístico aos centros de recuperação de animais selvagens;
- Inventariação de áreas necessitadas de limpeza;
- Inventariação e monitorização de áreas florestais ardidas;
- Inventariação e monitorização de espécies animais e vegetais em risco;
- Inventariação, sinalização e manutenção de caminhos florestais e acessos a pontos de água;
- Limpeza e manutenção de parques de lazer;
- Monitorização de rios e ribeiros como forma de recuperação das linhas de água, com vista à preservação dos recursos hídricos;
- Recuperação de caminhos de pé posto;
- Sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, nomeadamente, reciclagem, reutilização, gestão ambiental, prevenção do desperdício alimentar e consumo sustentável;
- Sensibilização da população para a proteção do litoral, em contexto de alterações climáticas e incentivando à monitorização das zonas costeiras, alertando designadamente para temas como resíduos, erosão costeira, ocupação das frentes marinhas e preservação dos ecossistemas dunares;
- Sensibilização da população para a importância da participação pública nos processos de decisão ambiental;
- Sensibilização da população para o papel das florestas na qualidade do ar e para a importância das árvores como barreira natural ao ruído;
- Sensibilização da comunidade para a preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas;
- Sensibilização de comunidades e população alvo para disseminação das mensagens de campanhas de prevenção de incêndios, como o uso correto do fogo, promoção de compostagem ou destruição dos sobrantes por métodos mecânicos e consciencialização do perigo de incêndios, por uso de maquinaria em dias quentes e secos;
- Vigilância móvel, a pé ou em bicicleta, nas áreas definidas pelas entidades locais de coordenação;
- Vigilância fixa nos postos de vigia;
- Outras atividades integradas nos objetivos do Programa que constem em regulamento (site do IPDJ).