Quarta-feira 05 de Fevereiro de 2025

Livro “os presidentes da FPF 1914-2024” foi tornado público

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FPF

O livro “Os Presidentes da Federação Portuguesa de Futebol 1914 – 2024” foi lançado na Cidade do Futebol, obra apresentada pelo Conselheiro de Estado Luís Marques Mendes que começou por “enaltecer este notável trabalho de investigação”, considerando tratar-se de “uma espécie de dicionário da FPF.”

Marques Mendes quis também “saudar a iniciativa da FPF”, referindo que “durante muitos anos em Portugal não se faziam biografias, tendência que se inverteu nos últimos anos”.

“Todos estes presidentes merecem esta homenagem”, sublinhou Marques Mendes que fez questão de dedicar palavras especiais aos mais recentes líderes da FPF. “Com Gilberto Madail introduziu-se uma profissionalização de gestão e de organização”, referiu, enquanto Fernando Gomes “é o presidente mais marcante da história da FPF”, assinalando “os resultados desportivos, a construção de equipamentos e infraestruturas, o sentido de responsabilidade social, a aposta na formação” como valores diferenciadores.

O conselheiro de Estado concluiu destacando a grandeza de Portugal em certas áreas que contrastam com a pequenez geográfica: “no domínio do futebol, não somos um país irrelevante. Bem pelo contrário”.

Na plateia do auditório da Cidade do Futebol, ao lado do atual presidente Fernando Gomes, esteve o anterior presidente da FPF, Gilberto Madaíl, entre vários descendentes de outros líderes da FPF.

O prof. Fernando Sousa, historiador que coordenou a equipa que produziu a obra, falou sobre a história do futebol português desde as suas origens até à fundação da FPF.

Referindo tratar-se de “um projeto de investigação que assentou nas biografias dos presidentes da FPF”, Fernando Sousa esclareceu que foi “estabelecido o critério da posse efetiva do cargo” para considerar os 31 presidentes. E apontou, por exemplo o “caso de António Ribeiro Magalhães que assumiu as funções em dois períodos sem nunca ter sido investido”.

Fernando Sousa observou que a obra “não se limita a biografias per si” e por isso “proporcionou um olhar mais abrangente que, não sendo a história da FPF, conta o que foi feito” ao longo dos 110 anos da sua existência, “onde Fernando Gomes deixa uma marca acentuada no fomento e desenvolvimento do futebol”.

Miguel Cardoso Pereira, da editora Cultura, lembrou tratar-se do 43.º livro da coleção FPF e manifestou gratidão a Fernando Gomes por uma aposta que não dando resultados desportivos ou financeiros não deixa de ser muito importante.

 

 

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