Nuno Borges, Jaime Faria, Henrique Rocha, Frederico Ferreira Silva e Francisco Cabral são os eleitos do capitão Rui Machado para visitar a congénere do Mónaco na 1ª ronda do play-off do Grupo Mundial da Taça Davis, a realizar nos courts de terra batida do Monte Carlo Country Club, a 1 e 2 de fevereiro.
Esta é a 14ª nomeação e regresso de Frederico Ferreira Silva, atual campeão nacional absoluto, à Taça Davis. Aos 29 anos, o tenista das Caldas da Rainha jogou, pela última vez, em 2021, diante da Lituânia. Chamado à liça em seis eliminatórias desde a estreia em 2014, o atual 307º mundial de singulares e 1366º de pares soma seis vitórias em singulares e uma na única vez que atuou nos pares.
Nuno Borges – 33.º do ranking mundial de singulares e 252º nas duplas – apresenta-se como o tenista de Portugal mais credenciado da atualidade. Oriundo da Escola de Ténis da Maia, 27 anos, representou Portugal em sete eliminatórias, totalizando seis vitórias, quatro em singulares e duas nas duplas. O número um português é o segundo tenista nacional, além de João Sousa, a ter, pelo menos, um título ATP no currículo. Em 2024, ganhou a Rafael Nadal na final de Bastad, na Suécia, e juntou este ao troféu conquistado nos pares do Estoril Open, ao lado de Francisco Cabral, o jogador luso mais bem cotado nas duplas (76.º) e que regressou aos títulos nos Challengers de Braga e da Maia, no final da temporada passada.
Será a sexta vez que Portugal e Mónaco se encontram na mais antiga competição de ténis por equipas, sendo que a última vez que se defrontaram foi em 2003, no Complexo de Ténis da Maia, com a Seleção Nacional, então capitaneada por José Vilela e composta por Bernardo Mota, Emanuel Couto, Hélder Lopes e Leonardo Tavares, a ganhar por 4-1.
A seleção vencedora disputará uma das eliminatórias do Grupo Mundial I, a 13-14 ou 14-15 de setembro, tendo em vista a consequente entrada nos Qualifiers de 2026. A equipa derrotada jogará a eliminatória do Grupo Mundial II.
Indoor Oeiras Open sem portugueses
Um dia após ter salvo cinco match points para ganhar a batalha 100% nacional com Henrique Rocha e chegar aos quartos de final, a vida extra que Frederico Ferreira Silva diz ter para ganhar maratonas não chegou e o caldense despediu-se em 1.58 horas do ATP Challenger 100 promovido pela Federação Portuguesa de Ténis (FPT), no Jamor.
Apesar do serviço mais eficaz (61% vs. 52%) diante do norte-americano Mackenzie McDonald, o tenista das Caldas da Rainha, treinado no Centro de Alto Rendimento da FPT, acusou a diferença nas quebras de serviço.
Os parciais de 5-7 e 4-6 ditaram o fim da linha para o campeão nacional absoluto (307º) que, ainda assim, registou esta semana o regresso aos quartos de final de um ATP Challenger – a última fora em 2023 – e viu o nome na lista de convocados para a Seleção Nacional da Taça Davis, passados quatro anos.
Quarto favorito, McDonald marcou encontro com o húngaro Zsombor Piros, responsável pelo desaire do sérvio Hamad Medjedovic, segundo designado e campeão há uma passada no primeiro da trilogia de Challenters da FPT, com 6-4 e 7-6 (7/2).
Na outra semifinal estarão o do norte-americano Aleksandar Kovacevic, 109º ATP, antigo 72º, e principal cabeça de série, e o do canadiano Alexis Galarneau, responsável pelo afastamento de Alexander Ritschard, campeão do Lisboa Belém Open e terceiro favorito, com os parciais de 2-6, 7-5 e 7-6 (11/9) e após ter salvo vários match points.