Terça-feira 07 de Janeiro de 2025

“Hat Trick” de Gyokeres insuficiente para “tapar” erros dos leões em Guimarães

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Arquivo / CN

Entrando de forma intrépida, Gyokeres colocou o Sporting a vencer apenas com dois minutos de jogo, aproveitando um Guimarães “arrefecido”, em especial o defesa direito que, colocando-se a par do atacante leonino, acabou por desviar a bola do alcance do próprio guardião, que não conseguiu chegar à bola, que se anichou na rede.

Os vimaranenses empataram (7’) por Tiago Silva, reagindo cinco minutos, aproveitando um livre direto perto da grande área leonina, que o médio do Guimarães rematou para a baliza de Israel, algo desatento, porquanto a bola entrou diretamente porque não chegou ao esférico a tempo.

Sete minutos depois foi o Sporting a aproveitar a apatia vimaranense e Gyokeres chegou (14’) ao 2-1, vantagem que manteve até ao intervalo, com os leões em supremacia (6-5 em remates, dos quais 3-1 para a baliza, numa posse de bola de 51/49%, com 263/256 passes, para uma precisão de passe de 81/87%, confirmando a vantagem adquirida).

No segundo tempo, com o Guimarães à procura do empate, para recuperar e poder passar para a frente – notou-se que os leões pareciam “contentes” com a vantagem de um golo, acabou por ser o líder do campeonato a aumentar a vantagem (3-1), como novo golo de Gyokeres (57’), fazendo mais um “hat trick”, surgindo isolado frente ao guardião da casa e rematando de imediato para confirmar o golo, a passe de Morita.

Ter-se-á pensado (os leões) que a vantagem era apetecível e só era preciso “aguentar” um pouco, mas a verdade é que o Vitória começou a aproveitar a lentidão leonina e as consecutivas falhas nos passes, o que originou o 2-3, marcado por Kaio César (69’), com Israel a ficar mal na foto.

O Sporting fez substituições, mas acabaram por não surtir efeito de maior, enquanto os vimaranenses retorquiram e chegaram (82’) ao 3-3, por João Mendes (que tinha entrado pouco antes), depois de receber a bola do poste da baliza da Israel – que Michel havia cabeceado.

A partir daqui, com os leões a facilitarem ainda mais, Michel chegou ao 4-3 para o Guimarães (85’), com um golo obtido na sequência de um livre para o segundo poste da baliza à guarda de Israel, que voltou a ficar parado e a sofrer este revés.

Com o “forcing” para defender a vantagem nos últimos minutos (em período de descontos), Trincão (90+5’) conseguiu ver uma nesga, dentro da grande área do Guimarães, para enviar a bola em arco, levando o esférico a bater no poste e a entrar na baliza para garantir o empate, afinal justo para o trabalho produzido pelos da casa, com o Estádio de Afonso Henriques (o primeiro Rei de Portugal) a aplaudir bem alto.

O Guimarães justificou melhor o segundo tempo, chegando a 15-9 nos remates, dos quais 5-5 para a baliza, com uma posse de bola de 56/44%, resultando de 470/422 passes, com a precisão de 82/81%.

Num ápice, os leões desconcentraram-se e acabaram por perder dois pontos (ou ganhar um ponto, dependendo do ponto de vista e dos jogos que se seguirão), o que mais tarde se conhecerá.

Ainda que fosse uma incógnita, a verdade é que o nevoeiro voltou a estar na Madeira e inviabilizou o Nacional-FC Porto, jogo que teve ainda alguns minutos, mas que foi adiado para 15 deste mês, quando de concluirá.

Neste sábado, jogam Moreirense-AVS SAD (15h30), Benfica-Sporting de Braga (18h) e Boavista-Arouca (20h30).

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