Sábado 04 de Janeiro de 2025

Marcelo Rebelo de Sousa acredita nos portugueses e apela ao bom senso

JCMyro / CN

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Na mensagem de Ano Novo, o Presidente da República afirmou “acredito na vontade experiente e determinada do povo português, eu acredito nos portugueses, eu acredito, como sempre, em Portugal”.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa fez esta afirmação após referir-se às eleições autárquicas de 2025,  afirmando ainda que “o povo será o juiz supremo da resposta perante tantos desafios”.

Nesta mensagem de Ano Novo, estão refletidas as preocupações Marcelo Rebelo de Sousa para 2025:

- combate a pobreza, afirmando que “a pobreza, os dois milhões de portugueses, é um problema de fundo estrutural que a democracia não conseguiu resolver”.

-  a necessidade de solidariedade institucional e cooperação estratégica  que garanta que o país tem estabilidade e previsibilidade em 2025, ” nomeadamente Presidente da República e primeiro-ministro, prossiga”.

-  “renovar a democracia, não a deixar envelhecer”, no que toca à “juventude, no papel da mulher, no combate à corrupção, na construção da tolerância e do diálogo, na recusa da violência pessoal, doméstica, familiar e social, na capacidade das forças políticas, económicas e sociais, mas também do sistema de justiça, mas também na administração pública, para se virarem para o futuro, para melhor servirem a comunidade”.

- “Precisamos de mais igualdade social e territorial, precisamos de ainda mais educação, de melhor saúde, de melhor habitação. Para isso precisamos de qualificar mais os recursos humanos, inovar mais, competir com mais produtividade, continuar a antecipar e bem no domínio da energia limpa, no domínio do digital, na tecnologia de ponta, mas não deixar que se aprofunde o fosso, a distância, entre os jovens que avançam e os que o não podem fazer, entre os jovens que avançam e aqueles de mais de 55, 60, 65 anos, que cada vez mais entram em becos com poucas ou nenhumas saídas”.

- “…uma economia que cresça e possa pagar melhor e aumentar os rendimentos dos portugueses, assim corrigindo também as suas desigualdades”.

- “… os 16 mil milhões do PRR que temos para gastar nos próximos dois anos sejam mesmo usados e façam esquecer os 6.300 milhões que gastámos, que usámos, no mesmo tempo ou ainda maior, até hoje.

Não deixando de alertar que Portugal tem de ficar “mais preparado para enfrentar as aceleradas mudanças na Europa e no mundo”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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