Começou esta sexta-feira o 22.º Congresso do Partido Comunista Português -PCP,com o discurso do secretário-geral do partido, Paulo Raimundo.
Naquele que é o seu primeiro congresso enquanto secretário-geral do PCP, substituiu Jerónimo de Sousa na Conferência Nacional do partido desde novembro de 2022, Paulo Raimundo destacou as diferentes lutas que desde o último congresso contaram com a força do PCP, dos seus quadros, dos seus militantes e todos aqueles que acreditam na luta comunista contra as injustiças e desigualdades, anti-comunismo ou racismo, não deixando de fazer um velada crítica ao condicionamento que existe na passagem da mensagem do partido.
Em termos da politica nacional, o secretário-geral disse que existe necessidade de “alargamento da convergência de democratas e patriotas” com respeito pela “diversidade de pontos de vista e posicionamentos” para terminar com as políticas implantadas pelo Goverdo PSD-CDS, mas esta alternativa terá de contar com uma esquerda forte, criticando as “alianças” do PS com a política do Governo de direita, nelas inclui a abstenção do PS, que viabilizou o Orçamento do Estado para 2025, não se pode dizer de esquerda e apoia uma politica de direita.
Em termos de funcionamento eleitoral, está prevista, no sabado a partir das 18:30, a eleição do próximo Comité Central do partido, órgão máximo entre congressos.
O Congresso do PCP, no Complexo Municipal dos Desportos “Cidade Almada”, no Feijó, Almada, conta com a participação de mais de mil delegados, que vão fazer as suas intervenções até domingo, ficando o encerramento previsto pelas 13h30 do dia 15 de dezembrpo, com um discurso do secretário-geral do partido, Paulo Raimundo.