Com a partida para o exterior do Presidente Bashar al-Assad, hoje ( 8 de dezembro) e após 12 dias de uma ofensiva sem grande resistência, acabam mais de 50 anos de “domínio” da família Assad na Síria.
Em Damasco, agora sobre o comando de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante, liderados por Abu Mohammed al-Jolani, um jihadista moderado, que em conjunto com outras fações apoiadas pela Turquia, derrotaram a ditadura 20 anos de Bashar al-Assad e 30 anos de Hafez al-Assad (o pai), que governou a Síria com mão de ferro.
Informações difundidas ao fim deste domingo indicam que a Federação Russa, de Putin, concedeu asilo a Bashar al-Assad e seus familiares.
O mundo global está a tento ao que se está a passar na Síria, ao longo do dia declarações dos mais diferentes chefes de estado de países com ligações a ambas as partes do conflito.
O Secretário General das Nações Unidas, António Guterres, numa declaração publicada no site da organização, afirma ser uma agora a hora , a oportunidade histórica para construir um futuro estável e pacífico” e “há muito trabalho a fazer para assegurar uma transição política ordenada para instituições renovadas. Reitero o meu apelo para a calma e para que se evite a violência neste momento sensível, protegendo simultaneamente os direitos de todos os sírios, sem distinção” acrescenta António Guterres.