Dia Universal dos Direitos da Criança, 20 de novembro, a UNICEF apresenta o relatório “Situação Mundial da Infância 2024: O Futuro da Infância num Mundo em Mudança”.
Nesse relatório esta organização da ONU, fala sobre o estado atual das crianças no mundo e as principais ameaças à infância até 2050: mudanças demográficas, crises climáticas e ambientais, e inovações tecnológicas.
A 20 de Novembro de 1989, a Assembleia Geral das Nações Unidas adopta a Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada em 21 de Setembro de 1990 pelo Estado Português. Desta forma os direitos da criança ficam salvaguardados no tratado mais amplamente ratificado da história e que rege todo o trabalho da UNICEF: a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.
Estamos num momento que exige mais do que reflexão – é necessária ação. Por isso, a UNICEF Portugal organiza uma Mesa-Redonda | “Futuro em construção – Infância e tendências globais 2050″, um espaço de diálogo que reunirá especialistas de diferentes áreas num debate sobre os desafios globais e as ações necessárias para proteger os direitos das crianças num mundo em transformação.
A 11 de Dezembro de 1946, um ano depois do fim da II Guerra Mundial, a Assembleia Geral das Nações Unidas, confrontada com a realidade de milhões de crianças deixadas em situação de profunda necessidade e sofrimento na Europa, cria o Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF – com o objectivo de responder à situação de emergência em que se encontravam estas crianças.
De acordo com o espírito das Nações Unidas, a UNICEF prestaria ajuda sem discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra. A única condição colocada por Maurice Pate, o primeiro Director Executivo da organização, foi que se incluíssem “todas as crianças” dos países aliados e “ex-inimigos”.
A UNICEF é uma organização apartidária e a sua cooperação não discrimina. Em tudo o que faz, as crianças mais desfavorecidas e os países com mais necessidades têm prioridade.
A UNICEF é actualmente a principal organização humanitária que trabalha especificamente para a promoção e defesa dos direitos das crianças, presente em países devastados pelos conflitos e nas comunidades mais remotas, trabalhando para que todas as crianças tenham o direito à sobrevivência, educação, cuidados de saúde, nutrição adequada, acesso a água e protecção.
A UNICEF visa, através dos seus programas, promover a igualdade de direitos das raparigas e das mulheres e apoiar a sua plena participação no desenvolvimento político, social e económico nas comunidades onde estão inseridas.
Em 2015, com a adopção da Agenda 2030 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável pela Assembleia Geral das Nações Unidas, os Estados comprometeram-se a erradicar a pobreza e a assegurar o desenvolvimento económico, social e ambiental à escala global até 2030. A UNICEF, consciente dos desafios actuais, está empenhada em contribuir para a concretização das metas acordadas em prol de todas as crianças e das gerações futuras, em colaboração com os vários actores e parceiros.
A maior parte do trabalho da UNICEF desenvolve-se através dos seus escritórios no terreno que, em parceria com os Governos, concretizam a missão da UNICEF através dos programas de desenvolvimento para as crianças e suas famílias e dos programas de assistência em situações de emergência.
A UNICEF é financiada inteiramente por contribuições voluntárias de Governos, fundações, empresas e doadores individuais.
Em Portugal, o Comité Português para a UNICEF trabalha para a sensibilização dos Direitos da Criança no país e no mundo e colabora com várias instituições públicas e privadas, no sentido de assegurar o respeito e promoção dos direitos de todas as crianças. Os programas e iniciativas da UNICEF Portugal “Hospitais Amigos dos Bebés”, “Cidades Amigas das Crianças” e “Educação pelos Direitos” a par da importante tarefa de Recolha de Fundos para o financiamento global de toda a nossa actividade, constituem a base do nosso trabalho diário em Portugal.