Quarta-feira 23 de Outubro de 2024

Portugal tem três finalistas nos Prémios de Inspiração Agrícola e Rural – ARIA 2024

ARIA - SM post -  portugueses

ARIA

Portugal tem três finalistas nos prémios ARIA 2024, são os Prémios de Inspiração Agrícola e Rural – ARIA 2024, que tem por lema “Empowering young people” (Empoderamento dos jovens).Os projetos nacionais a concurso são Bananika na categoria “Agricultura Inteligente e Competitiva”, Espaço Utopia em “Proteção do Ambiente” e Quinta da Moscadinha na categoria “Tecido  ocioeconómico das Zonas Rurais”.

Nesta segunda edição dos Prémios de Inspiração Agrícola e Rural (ARIA), a procura pelo projetos mais ecológicos, inteligentes, socialmente inclusivos, inovadores e resilientes da Política Agrícola Comum (PAC) implementados a nível local. Este ano, o concurso destaca os projetos que capacitam os jovens e as mulheres nas zonas rurais.

Os Prémios de Inovação Agrícola e Rural, promovidos pela EU CAP Network (Rede Europeia da PAC), têm o objetivo de reconhecer e incentivar a participação dos jovens na agricultura e no desenvolvimento das zonas rurais, através da distinção de projetos financiados pelos Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e/ou Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA). Em 2023, o projeto português “The Landscape Farm” venceu os prémios ARIA na categoria de “Proteção do Ambiente”.

Os ARIA 2024 dividem-se em quatro categorias: “Agricultura Inteligente e Competitiva”, “Proteção do ambiente”, “Tecido socioeconómico das zonas rurais” e “Juventude Rural”. Após a avaliação de mais de 100 candidaturas, foram pré-selecionados 24 projetos inspiradores, que concorrem agora ao prémio na sua categoria temática, mas também ao Prémio Igualdade de Género e ao Prémio Voto Popular. As votações do público já estão abertas e podem ser formalizadas até 1 de dezembro (18h CET).

A cerimónia de entrega dos Prémios ARIA 2024 realiza-se a 4 de dezembro, em Bruxelas e tem transmissão online. Nessa data são divulgados os seis vencedores: quatro de categorias temáticas, o vencedor do Prémio para a Igualdade de Género escolhido pelo júri e o vencedor do Prémio do Voto Popular – decidido pelo público.

Ao votar e ajudar a divulgar os projetos portugueses, o público está a apoiar projetos inspiradores nacionais e a dar-lhes o reconhecimento e a visibilidade que merecem.

Eis os três projectos portugueses a concurso:

SM Card - Bananika

ARIA

 

Bananika, Ilha Terceira, “Agricultura inteligente e competitiva”
“Bananas com final feliz!” Só na Ilha Terceira, estima-se que são desperdiçadas 100
toneladas/ano de bananas. Confrontados com esta problemática, dois jovens, um produtor e
um estudante, criam a Bananika, uma sidra sustentável de banana, pensada com o objetivo de
reduzir o desperdício, valorizando a banana não aproveitada. Desde o início do projeto já
conseguiram salvar 3 toneladas de banana e produzem 14 000 garrafas/ano destinadas
essencialmente ao consumo local e nacional.

SM Card - Utopia Space

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Espaço Utopia, Póvoa de Lanhoso, “Proteção do ambiente”

Uma empresa da tecnologia, um projeto pioneiro e inovador, que combina

 

um espaço de co-
working e um viveiro de plantas aromáticas e medicinais em modo de produção biológico. A
inovadora construção do edifício principal, recorreu ao uso materiais reutilizados e reciclados
(2200 pneus usados, 11000 latas de refrigerantes, entre outros). Este projeto é focado na
proteção do ambiente e no envolvimento com a comunidade, além das atividades com escolas
e escuteiros, integram na sua equipa utentes da ASSIS Norte e um refugiado senegalense.

SM Card - Quinta da Moscadinha

ARIA

Quinta da Moscadinha, Camacha, “Tecido socioeconómico das zonas rurais”

Revitalizar a Camacha é a motivação por detrás deste projeto. A Quinta da Moscadinha, remete-
nos para o passado, para a glória das inúmeras quintas madeirenses do séc. XIX e para os
passeios de domingo em que todos iam beber sidra à Camacha. A combinação do alojamento
turístico, com o restaurante tradicional e a fábrica de sidra artesanal, fazem com que este seja
um projeto da e para a população da Camacha, não só pelos postos de trabalho criados, mas em
particular por recuperar os pomares há muito abandonados que hoje são produtivos e fonte de
rendimento. Motivos que levam à fixação da população a esta zona rural da Ilha da Madeira.

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