O Primeiro-Ministro Luís Montenegro, esteve esta quinta-feira presente na cerimónia de adjudicação da concessão para o troço entre Porto (Campanhã) e Oiã, o primeiro troço da primeira fase do projeto de Linha de Alta Velocidade da Ferrovia.
O projeto da Linha de Alta Velocidade (LAV) tem como principal objetivo criar uma ligação ferroviária moderna, eficiente e de elevada qualidade entre Porto e Lisboa, e libertar a capacidade da Linha do Norte, atualmente com elevados índices de ocupação.
A concessão foi atribuída ao consórcio LusoLav, formado pelas empresas Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., Casais – Engenharia e Construção, S.A., Alves Ribeiro, S.A., Conduril – Engenharia, S.A. e Construções Gabriel A.S. Couto, S.A.
Representa um avanço no transporte colectivo e em particular no transporte ferroviário, transporte fundamental na política definida pelo governo de mobilidade em território nacional e com efeitos claros nas metas assumidas para alcançar os objetivos de descarbonização até 2030, de acordo com o acordo no âmbito da UE.
Luís Montenegro afirmou na sua intervenção que “o governo está alta velocidade, é um governo que tem pressa mas não é apressado, isto é tem vontade de ser rápido … essa rapidez não faz ser precipitado … é o nosso sentido de responsabilidade para que seja produzido o efeito que se pretende na boa gestão dos recursos públicos” e o primeiro-ministro fez referência a um conjunto de medidas “Aeroporto de Lisboa, a terceira travessia e a Linha da Alta Velocida de Lisboa Évora de Madrid” para dizer que “são medidas que favorecem o comprimento deste objetivo de dar às pessoas dar à sociedade condições de simultaneamente ter maior proximidade territorial maior coesão territorial, criar mais oportunidades e também dinamizar economia”