Na informação divulgada , sobre a Tempestade KIRK e as suas consequências no Continente pelo IPMA é dito que o Centro Nacional de Furacões de Miami (NHC), deu conta que o furacão Kirk completou uma transição para um ciclone extra-tropical.
No dia 7 de outubro, o seu centro se encontrava a 42°N 38°W, com um valor mínimo de pressão no seu centro de 963hPa, em deslocamento para nordeste (NE) a uma velocidade de 45 km/h.
Segundo diferentes modelos de previsão, a tempestade Kirk, que será ainda um sistema poderoso e potencialmente perigoso, deverá deslocar-se para nordeste e deverá passar a noroeste da Península Ibérica, estando no ponto mais próximo do continente às 06UTC (07h locais) de dia 9, prevendo-se já um agravamento do estado do tempo a partir da tarde de dia 8.
Assim, esperam-se períodos de chuva já a partir do final da tarde de dia 8, que serão persistentes e por vezes fortes a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, podendo ser acompanhados de trovoada, passando a regime de aguaceiros e diminuindo de frequência a partir da tarde de dia 9.
O vento será moderado a forte (até 45 km/h) de sudoeste e com rajadas até 70 km/h, sendo de até 95 km/h na faixa costeira a norte do Cabo Carvoeiro, e será forte (até 55 km/h) nas terras altas do Norte e Centro, com rajadas até 110 km/h, rodando para oeste e enfraquecendo a partir da tarde de dia 9.Espera-se também um aumento da agitação marítima a partir do final de dia 8 na costa ocidental, com ondas de sudoeste com 4 a 5 metros, aumentando para 5 a 7 metros a partir do meio da manhã de dia 9, podendo atingir 12 metros de altura máxima.
A direção da ondulação associada a esta tempestade pode potenciar os impactos na orla costeira.
Devido a esta situação, o IPMA já emitiu avisos meteorológicos de nível amarelo e laranja para os próximos dias, pelo que se recomenda o acompanhamento da situação nos canais disponibilizados pelo IPMA e por outras autoridades competentes.